Cultura na região
Lollapalooza recebe artistas do mundo inteiro e atrai fãs da região
O festival tem início nesta sexta-feira e é conhecido pelo nicho alternativo
Por Stela Pires
22 de março de 2024, às 07h53 • Última atualização em 22 de março de 2024, às 07h54
Link da matéria: https://liberal.com.br/cultura/cultura-na-regiao/lollapalooza-recebe-artistas-do-mundo-inteiro-e-atrai-fas-da-regiao-2137826/
O Autódromo de Interlagos, na capital paulista, será palco de um dos maiores festivais realizados no Brasil atualmente, o Lollapalooza. Entre esta sexta-feira (22) e domingo (24), o evento recebe artistas renomados do mundo da música, tanto brasileiros quanto internacionais, e atrai fãs da RPT (Região do Polo Têxtil).
Chegando à sua 11ª edição, o Lollapalooza é conhecido como um festival alternativo e reúne diversos gêneros musicais, como indie, grunge, punk rock, pop, MPB, eletrônica e heavy metal, por exemplo.
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O autódromo recebeu quatro palcos para comportar os mais de 70 shows que o festival realiza durante os três dias de evento. O Lollapalooza tem o line-up (atrações) composto por artistas de renome e também bandas e cantores mais nichados e menos conhecidos.
Como headliners – os que sobem ao palco como as atrações principais do dia – estão Blink-182, Arcade Fire, Kings Of Leon, Limp Bizkit, SZA e Sam Smith. Também se apresentam nomes como Hozier, Gilberto Gil, Marcelo D2, Luisa Sonza e Manu Gavassi.
A banda americana de rock Blink-182 é um dos grandes atrativos do festival neste ano. Na edição passada, em 2023, o grupo cancelou a participação porque o baterista passaria por uma cirurgia. Agora, os fãs de todo o país, inclusive da região, vão até São Paulo para assistir ao show, que acontece hoje.
A estudante barbarense Giovana Pigato Lombardi, de 24 anos, vai ao festival prestigiar a banda junto ao namorado e de alguns amigos que vai encontrar por lá. Essa é a segunda vez que ela vai ao Lollapalooza. A primeira foi em 2022, quando foi ver a cantora Doja Cat.
“Eu amei a experiência. Eu estava ansiosa pelo show da headliner, mas a experiência do festival em si foi muito boa, pois como tem diversos shows acontecendo a todo momento, e entre uma janela e outra de um show, é possível conhecer outros artistas e músicas novas”, contou.
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Por enquanto Giovana só foi a este festival, mas a vivência positiva a incentivou a expandir os horizontes. Agora, a estudante pensa em atravessar estados para conhecer o Rock in Rio.
“Acho que a diferença entre um show solo e um festival é realmente poder conhecer outros artistas, já que no show solo você já vai sabendo o que irá ver”, disse.
Ao contrário da estudante, o designer gráfico Anderson Otavio Damasceno Sanches, 31, de Americana, é frequentador assíduo de festivais. Ele costumava ir anualmente a eventos de música eletrônica e sempre que possível vai ao Rock in Rio, João Rock e STL Festival.
“Sou uma pessoa totalmente eclética para música, então sempre que possível financeiramente tento ir em algum para curtir o rolê”, contou.
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O designer vai pela primeira vez ao Lollapalooza e listou os dois motivos que o levam até o evento: é um dos grandes festivais internacionais que vêm para o Brasil e que Anderson ainda não teve a oportunidade de ir, e poder assistir às duas principais bandas do dia, o Blink-182, que nunca esteve em solos brasileiros, e The Offsprings, que fez parte de sua adolescência.
“As expectativas estão altas”, disse. Ele não esconde, no entanto, que festivais podem ser cansativos. Só o Lollapalooza, por exemplo, tem 600m².
“O que me motiva é a energia que normalmente esses festivais têm, a galera curtindo, com boa música. É um momento para você se desligar da correria do dia a dia e viver o que os festivais têm a oferecer”.