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Cultura na região

Design gráfico: uma intersecção entre a arte e a comunicação corporativa

Usado na prática de comunicação visual, as peças de design são carregadas de referências artísticas

Por Stela Pires

27 de abril de 2024, às 07h59

Por mais que não se considere um artista na profissão de designer gráfico, Renan Willian teve a arte como inspiração para escolha de carreira – Foto: Marcelo Rocha/Liberal

O Dia Mundial do Design Gráfico é celebrado neste sábado (27). Usado na prática de comunicar visualmente mensagens, ideias e conceitos por meio de elementos gráficos e tipográficos, as peças de design são carregadas de referências artísticas. 

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A rotina do designer gráfico envolve desde o desenvolvimento de conceitos para campanhas, materiais promocionais, criação de identidades visuais e projetos editoriais. O princípio básico do design é resolver um “problema” de forma conceitual e visual, comunicando aquilo que o cliente ou empresa deseja.

Para atingir esse objetivo, diversas ferramentas digitais são utilizadas, sendo as principais os programas do pacote Adobe, como Photoshop, Illustrator, Indesign e After Effects.

As técnicas também são variadas e envolvem ilustração, diagramação, fotografia, geometria, teoria das cores e animação.

“A rotina de um designer gráfico é bem dinâmica e agitada”, disse a designer gráfica Rafaela Pereira de Queiroz, 25 anos, de Sumaré. “É tipo um malabarismo criativo”, brincou.

Ela aponta que as referências de diferentes movimentos artísticos fazem parte do processo de criação do design gráfico.

“Quando quero criar algo mais abstrato ou geométrico, me inspiro no Cubismo, ou quando quero criar algo mais moderno busco bastante referência de arte contemporânea”, exemplificou.

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Rafaela se vê como uma artista. Para ela, entender o conceito do cliente e traduzir em algo visualmente bonito e eficaz é uma forma de arte. “Envolve criatividade, muito estudo, técnica, envolve a habilidade de transmitir uma mensagem por meio dos elementos visuais”, disse.

O designer gráfico americanense Renan Willian Santana, 33, por sua vez, não se considera um artista enquanto profissional, mas teve uma grande influência da arte na escolha da carreira.

Ele conta que sempre ilustrou e que era uma criança que desenhava durante as aulas. Quando chegou na fase adulta, procurou uma formação que se aproximasse do gosto pessoal e acabou encontrando o bacharel em design gráfico. 

“Apesar de designers não necessariamente serem artistas, temos uma similaridade entre as funções, mas os objetivos divergem”, contou. Nas horas vagas, no entanto, Renan se dedica às ilustrações digitais e estudos de animações quadro a quadro. 

“São trabalhos sem compromisso que me ajudam a desenvolver técnicas artísticas e visuais que podem ser usadas em trabalhos”. As ilustrações são compartilhados em uma conta do Instagram (@rensanart).

A designer gráfica Larissa do Val, 25, tem a ilustração como hobby. Os desenhos a acompanham desde menina e são formas de expressar o que sente. 

“Por muito tempo eu fiquei confusa em qual carreira seguir, se me encaixava em algo que no futuro eu realmente gostasse do que faria”, contou. A dúvida perdurou até encontrar um vídeo no YouTube sobre uma menina que cursou Design Gráfico na faculdade. 

“Ao ver ela explicando sobre a grade do curso, o que ela fazia, os projetos que desenvolvia, finalmente me identifiquei, porque era um mundo muito criativo, artístico e muito objetivo também”, relembrou. 

Ela aponta que ser designer não se trata apenas de criar, mas se trata de entender as necessidades e torná-las funcionais, viáveis e visuais.

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