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Juntos e misturados

‘A Fazenda 12’ reforça o fôlego dos realities na televisão

Protegido na pandemia, elenco garante boa audiência e promete conflitos na Record

Por TV Press

20 de setembro de 2020, às 10h40 • Última atualização em 20 de setembro de 2020, às 10h41

A estreia de “A Fazenda 12”, na Record, reforça o que outros realities da concorrência já mostraram nessa pandemia: o gênero tem ainda muito fôlego na tevê. Não à toa, esse tipo de programa costuma figurar entre os assuntos mais comentados das redes sociais no horário das exibições.

Mas a disputa rural não parou por aí: teve sua melhor estreia desde 2013, com 13,6 pontos de média, 15 pontos de pico e 23% de share, números suficientes para garantir a vice-liderança e ainda passar nove minutos em primeiro lugar. Nada mal para um primeiro dia e, cabe ressaltar, segue mantendo bons índices.

Comandados por Marcos Mion, quase todos os integrantes do reality têm ganhado destaque – Foto: Divulgação

Ainda é cedo para avaliar se o elenco vai render o que se espera de um reality: muitas tretas e rivalidades entre os participantes. Mesmo assim, a seleção dos competidores parece ter sido acertada pela boa diversidade.

Entre os 20 peões, há alguns nomes bem mais conhecidos que outros. Porém, na dinâmica do jogo comandado por Marcos Mion, quase todos têm ganhado destaque.

E, por mais que já existam alguns favoritos ao prêmio de R$ 1,5 milhão – a principal é Jojô Todynho, com mais de 10 milhões de seguidores na internet –, o próprio “Big Brother Brasil 20” mostrou que engajamento em redes sociais não define necessariamente o campeão de um reality show.

Alguns desentendimentos já aconteceram, inclusive motivados pela própria dinâmica do jogo. Como o que houve na madrugada da última quarta-feira, após a primeira formação de roça do programa. Bom para quem assiste e também para o próprio elenco.

Afinal, é importante que as justificativas de votos cheguem além de uma mera “questão de afinidade”, como muitos participantes adoram dizer. Marcos Mion também parece provocar mais seus confinados nessa edição, tentando promover o tal “fogo no feno” que o apresentador tanto deseja.

PANDEMIA
Quanto às restrições em relação à pandemia, talvez esse tipo de programa seja um dos menos afetados no universo do entretenimento. Sim, até porque os participantes já entram depois de um confinamento prévio e são testados para que se tenha a certeza de que ninguém está infectado pelo novo coronavírus.

Uma vez dentro da sede, todos ficam em quarentena até serem eliminados, o que dispensa a necessidade do uso de máscaras e a restrição de contato físico entre eles. Mas já dá para imaginar que, sem uma vacina paraCovid-19, vai ser difícil garantir que a última festa da edição conte, assim como as das últimas produzidas pela Record, com a reunião de todos os eliminados e os finalistas.

Uma pena, porque sempre rendeu bons conflitos, com uma espécie de “lavagem de roupa suja” antes do veredito popular.

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