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Cotidiano & Existência

Amor em atitudes

Por Gisela Breno

07 de novembro de 2023, às 15h02 • Última atualização em 07 de novembro de 2023, às 15h03

Nas entrelinhas do cotidiano, existe uma melodia, uma verdade universal, um sentimento impresso no DNA humano, que pode, diariamente, se expressar em nossas ações.

É o amor em atitudes, uma linguagem ancestral, a mais linda canção gravada em nosso ser e que ecoa silenciosamente no coração da humanidade, através do tempo e do espaço.

Em um planeta, por vezes dividido por muros de ódios, por mares de intolerâncias, por guerras sangrentas e insanas, bombardeado por notícias falsas ou manipuladas pelos detentores do poder, a mensagem simples, mas poderosa do amor, adquire um caráter de urgência.

O amor não é apenas um sentimento, é uma escolha, que podemos fazer dia após dia; não é somente uma palavra sussurrada ao vento, mas um fogo que arde em nossos corações, aquecendo a vida dos desvalidos, que cruzam nosso caminho. É uma linguagem que não conhece fronteiras, que celebra as diferenças; é a Benção que supera o ódio, que suaviza as arestas da vida, iluminando os cantos mais escuros da Terra.

O amor em atitudes é a resposta, que procuramos para esse mundo inundado por desumanidades, mas carente de justiças, esperança e empatia. Ele é o farol que nos guia através das tempestades, o alicerce, que sustenta nossa humanidade, o legado de solidariedade, que necessitamos deixar às futuras gerações.

É fácil ser cético, pessimista, desesperançoso; é cômodo permanecer confortavelmente sentado em nossos sofás de egoísmo. Mas é, precisamente, nesses momentos críticos e atrozes pelos quais passa a humanidade, que esse amor deve agir mais efetivamente.

Ergamos nossas vozes não apenas em palavras, mas em ações, entendendo que esse nobre sentimento não é um ideal utópico, mas um poderoso catalisador de mudanças para o bem comum.

Cada ato de amor é uma nota no concerto da humanidade, criando uma sinfonia de compaixão e solidariedade, que une almas, dá sentido à vida e tece os fios invisíveis, que nos conectam ao majestoso Tapete Cósmico.

Gisela Breno

Professora, Gisela Breno é graduada em Biologia na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e fez mestrado em Educação no Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo). A professora lecionou por pelo menos 30 anos.