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piora

Sumaré cai 11 posições em ranking de saneamento básico

Estudo divulgado nesta quarta pelo Instituto Trata Brasil mostra que tratamento de esgoto ainda é desafio para município

Por Ana Carolina Leal

21 de março de 2024, às 07h57

Sumaré caiu 11 posições na 16ª edição do ranking do Instituto Trata Brasil, que reúne estatísticas do saneamento básico dos 100 maiores municípios do País, abrangendo cerca de 40% da população.

Na lista, divulgada nesta quarta-feira (20), a cidade passou da 42ª posição, no ano passado, para a 53ª, neste ano. O principal entrave ainda é o tratamento total de esgoto. 

Os demais municípios da RPT (Região do Polo Têxtil) – Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa e Hortolândia – não integram o documento.

O estudo considera os dados mais recentes do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), ano-base 2022, publicado pelo Ministério das Cidades.

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Nesta edição, Maringá (PR) foi a 1ª colocada seguida de São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP). Pela 1ª vez na história do ranking, três municípios alcançaram a pontuação máxima e, consequentemente, a universalização do saneamento.

São consideradas universalizadas as localidades que contam com 99% da sua população com acesso à água tratada e 90% com coleta e tratamento de esgoto. O percentual foi estipulado pela lei 14.026/2022, o Novo Marco Legal do Saneamento Básico.

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Em Sumaré, 98,82% têm acesso à água, mesmo indicador do ano passado. O percentual de tratamento de esgoto, no entanto, teve piora, passando de 24,23% em 2023 para 23,71%, neste ano.

“É uma pequena piora, mas muitos municípios melhoraram os indicadores de maneira geral, principalmente no acesso à agua e a coleta e tratamento de esgoto”, comenta Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil.

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Peso grande

De acordo com ela, a coleta e tratamento de esgoto têm um peso muito grande no ranking do saneamento básico, então qualquer piora no indicador afeta a posição do município.

“E a cidade acaba concorrendo com outras que anualmente têm melhorado esses indicadores e isso faz com que haja uma diferença ainda maior de posição no ranking.”

Em nota, a BRK, concessionária responsável pelos serviços de saneamento em Sumaré, afirma que a posição no ranking é uma referência a ser considerada, mas o que norteia as ações da companhia vai além do levantamento anual.  

A empresa destaca ainda que desde que assumiu a concessão, em 2015, o índice do tratamento de esgoto saltou de 15% para 23,71%.

“A BRK tem trabalhado para aumentar a disponibilidade de água, visando atender o crescimento contínuo do município porque entende que isso resulta em mais saúde e qualidade de vida para todos”.

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