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corrupção passiva

Justiça de Sumaré marca julgamento de Welington da Farmácia para 2 de julho

Defesa do ex-secretário pediu que audiência fosse adiada, mas a solicitação ainda não foi avaliada pela Justiça

Por Cristiani Azanha

04 de maio de 2024, às 09h38 • Última atualização em 04 de maio de 2024, às 09h51

O julgamento do ex-secretário de Governo de Sumaré, Welington Domingos Pereira, o Welington da Farmácia, foi marcado para o dia 2 de julho, às 14h15 e deverá ser realizado por videoconferência. Ele foi denunciado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MP-SP (Ministério Público de São Paulo),  por corrupção passiva.

Welington foi denunciado por corrupção passiva – Foto: Câmara de Sumaré/Divulgação

O advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que representa Welington, pediu que a audiência fosse adiada. O pedido ainda não foi avaliado pelo juiz da 2ª Vara Criminal do Fórum de Sumaré,  Marcus Cunha Rodrigues.

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“A audiência [de Welington] coincidiu com uma anteriormente marcada, em Campinas, sobre o caso  Ouro Verde. Por isso pedi a redesignação. Algo normal”, disse o defensor, que no processo argumentou à Justiça que fora contratado para atuação presencial em ambos os casos.

De acordo com o MP, investigações revelaram que o ex-secretário exigiu de empresários da construção civil o pagamento de propina para atuar na liberação de empreendimentos na cidade.

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Em um dos casos, ele teria solicitado 2% do valor geral de venda de apartamentos. No outro, o pedido teria sido de uma unidade de imóvel residencial.

Encontros entre um representante do secretário e um dos empresários chegaram a ser registrados em fotos durante as diligências.

Em 10 de junho de 2022, quando Welington ainda ocupava o cargo na administração, o MP realizou a Operação Tributo Oculto.

Na ocasião, com o apoio do 1º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia), foram cumpridos mandados de busca na prefeitura, onde acabaram apreendidos documentos, e também na residência de Welington.

No local foram localizados celular, notebooks, computador, pen drives, documentos e R$ 157,6 mil em dinheiro, que o denunciado tentou ocultar na mochila de um dos seus filhos no momento da chegada da polícia.

No mesmo dia, o secretário chegou a pedir o afastamento do cargo, afirmando que queria evitar a alegação de interferência na apuração.

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