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Jardim Amélia

Homem que teria ameaçado juízes é morto após trocar tiros com policiais civis em Sumaré

Policiais da DIG de Americana foram à casa de Marcos Bezerra Sales cumprir mandado de busca e apreensão, mas ele reagiu e atirou contra os agentes

Por Guilherme Magnin e Cristiani Azanha

14 de março de 2024, às 20h10 • Última atualização em 14 de março de 2024, às 23h11

Um homem identificado como Marcos Bezerra Sales, de 44 anos, foi morto durante um cumprimento de mandado de busca e apreensão na tarde desta quinta-feira (14), no Jardim Amélia, na região do Jardim Maria Antonia, em Sumaré, após trocar tiros com policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana. Ele era suspeito de ameaçar dois juízes.

Vizinhos disseram à polícia que Sales se apresentava como membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) no bairro.

Segundo apuração do LIBERAL no local, por volta das 15h30 desta quinta os policiais foram até o endereço do suspeito, na Rua Moisés de Oliveira, para cumprimento do mandado.

Objetos apreendidos na casa do homem; no destaque, Marcos Bezerra Sales – Foto: Polícia Civil / Divulgação e Reprodução

Ao perceber a aproximação dos policiais, ele se negou a destrancar o portão. Um dos agentes pulou o muro do imóvel vizinho e os demais também entraram.

Marcos teria então surpreendido o investigador-chefe Eduardo César e o delegado Rodrigues de Carvalho com disparos de arma de fogo. Um tiro efetuado pelo suspeito atingiu a parede, houve revide e o alvo da ação foi atingido no olho e tórax. Ele morreu no local. Os policiais saíram ilesos.

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O homem era investigado por ameaçar os juízes Aristóteles Alencar Sampaio e Marcos Cunha Rodrigues, da 1ª e 2ª varas criminais de Sumaré, respectivamente. O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) foi procurado, mas não se manifestou até a publicação desta matéria.

Na casa de Marcos foram apreendidos um revólver, munições, colete à prova de balas, camisas da GCM (Guarda Civil Municipal) e de agente penitenciário. Segundo a PM (Polícia Militar), Marcos chegou a fazer a escola de formação, mas foi desligado.

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O delegado Filipe Rodrigues de Carvalho, que coordenou a ação, disse que em 2015 Marcos chegou a ter permissão para colecionar armas, mas já estava irregular.

“Temos informações de que ele teria feito ameaças de morte ao juízes. Em decorrência da gravidade do fato e da possibilidade de seu acesso as armas, pedimos pelo mandado de busca, que foi expedido pela Justiça”, explicou.

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De acordo com a Polícia Civil, as investigações continuam na tentativa de identificar se outras pessoas participaram das ameaças.

“Chegou uma informação de que ele entrou no Fórum portando uma arma. Mas tudo isso será apurado”, enfatizou o delegado.

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