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Equipamentos

Falta de EPI atrasa sepultamentos no Cemitério Municipal de Sumaré

Vereador questionou prefeitura sobre situação e administração admitiu problema pontual, mas negou falta de equipamentos

Por Marina Zanaki

06 de julho de 2020, às 20h01

A falta de EPI (Equipamento de Proteção Individual) para coveiros no Cemitério Municipal de Sumaré atrasou o sepultamento de vítimas do novo coronavírus (Covid-19) na manhã deste domingo (5).

A Prefeitura de Sumaré disse que houve um problema pontual de logística na distribuição dos materiais e garantiu que não há falta de equipamentos.

O vereador Décio Marmirolli (PDT) encaminhou um ofício à prefeitura, questionando a situação.

Segundo o parlamentar, não havia nenhum equipamento na manhã de domingo – a paramentação para sepultamento das vítimas de Covid-19 prevê óculos, máscaras, luvas e macacão. Ele disse que houve atraso no sepultamento de quatro pessoas.

“A prefeitura fornece esporadicamente, inclusive o que eles fornecem é em tamanho pequeno. Tem pessoas com estrutura alta e não serve o manequim, o próprio coveiro fica com medo de participar de um sepultamento desse por não ter um equipamento adequado”, disse o parlamentar.

Gerente do cemitério, Arlindo Fernandes disse que a falta de EPIs “não procede”. Contudo, ele reconheceu que houve atraso em pelo menos um sepultamento esse domingo.

“O que aconteceu é que não tínhamos macacão GG para um dos coveiros, só tinha o médio. E aí foi usado macacão médio com dois coveiros, eu sou gerente e ajudei. O fato todo é que o primeiro sepultamento estava marcado para 8h30, não resta dúvida que atrasou um pouco, mas todos foram feitos com segurança”, afirmou.

De acordo com ele, foram feitos três sepultamentos pela manhã, até as 11h. Um deles estava marcado às 8h30 e outro às 10h30.

A prefeitura disse que, em função de problema pontual na distribuição dos materiais, “foi necessário aguardar cerca de uma hora, até que o colaborador responsável tivesse acesso ao estoque e o problema fosse solucionado”.

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