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Invoice

DIG cumpre mandados em Sumaré na Operação Invoice II

Alvo é quadrilha de estelionato; 1ª fase já capturou morador da cidade

Por Leonardo Oliveira

07 de dezembro de 2020, às 08h55 • Última atualização em 07 de dezembro de 2020, às 20h06

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Campinas deflagrou, nesta segunda-feira (7), a segunda fase da Operação Invoice, que investiga uma organização criminosa que pratica crimes como estelionatos, receptações e falsificação de documentos.

Sumaré é uma das cidades em que há mandados de busca e apreensão e de prisão sendo cumpridos. A Polícia Civil não relevou quantos alvos há na cidade.

Ao todo, são 21 mandados de busca e 13 de prisão cumpridos nas cidades de São Paulo, Cotia, Embu das Artes e Sumaré, além de municípios dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Todos os capturados serão levados até a sede da 1ª DIG/Deic Campinas, onde os boletin de ocorrência serão registrados.

Líder de quadrilha
Deflagrada em 27 de abril deste ano, a primeira fase da Operação Invoice prendeu um morador de Sumaré apontado como o líder de uma quadrilha que praticava estelionatos na compra e venda de produtos de maneira online. Ele foi detido em sua casa, no Jardim das Orquídeas, junto com seu irmão, suspeito de também participar da organização criminosa.

Na primeira fase, Operação Invoice cumpriu 26 mandados de prisão – Foto: Divulgação / Polícia Civil

Ao todo, dez pessoas foram presas durante a primeira fase da Operação Invoice. Os outros membros da quadrilha moravam em diferentes cidades de São Paulo e de Minas Gerais. Juntos, eles deram no ano passado um prejuízo de R$ 5 milhões com os golpes praticados.

O delegado responsável pelo caso, José Carlos Fernandes, revelou ao LIBERAL que o morador de Sumaré recebia produtos comprados de maneira ilegal e vendia em sites de buscas a um preço baixo. Para isso, ele contava com uma divisão de tarefas entre os membros do grupo.

Os outros integrantes compravam e recebiam os produtos das mais diversas formas, seja usando cartões clonados, emitindo boletos em nome de terceiros ou fazendo um acerto com motoristas de transporte de carga para desviar o carregamento.

Há registros de suspeitos que moravam em Jandira, Cotia, Embu das Artes, Itapevi, São Paulo, Praia Grande, Andradas-MG e Poços de Caldas-MG, cidade onde a Polícia Civil prendeu um dos envolvidos e encontrou R$ 150 mil em eletroeletrônicos. Ao todo, foram 26 mandados de busca e apreensão cumpridos.

Como moram em cidades distantes, os membros da quadrilha se comunicavam através de um grupo no WhatsApp. Lá, mandavam imagem dos eletrônicos roubados. Todo o material era enviado até a casa do morador de Sumaré, que os vendia na internet.

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