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FESTA DO MOLLON

Voluntariado: a força motora na Festa de São João Batista, no Mollon

Sem o comprometimento dos fiéis, a quermesse dificilmente seria uma realidade; conheça as histórias

Por Ana Carolina Leal

14 de junho de 2024, às 10h18

Vera Lúcia e Auro Furlaneto participam das ações de voluntariado em prol da comunidade e atuam nas barracas durante a quermesse do Mollon - Foto: Leonardo Matos/Liberal

Para que uma festa aconteça, é necessário um verdadeiro batalhão de pessoas dedicadas, garantindo que tudo saia do papel e seja colocado em prática, principalmente em quermesses, onde há uma infinidade de tarefas a serem resolvidas: montagem de estruturas, preparação de mesas, pratos, barracas, entre outros. E tudo isso só é possível graças ao esforço e ao tempo dos voluntários.

Um exemplo dessa dedicação é a Festa do Padroeiro São João Batista, que acontece nos dias 14, 15 e 16 de junho, no bairro Mollon, em Santa Bárbara d’Oeste. Sem a disponibilidade e solidariedade dos fiéis, dificilmente a quermesse seria uma realidade.

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O casal Suely de Fátima Pansani Moreira, de 61 anos, e Hélio Moreira da Silva, de 60 anos, são voluntários na festa há pelo menos 45 anos. Desde o início da festa, que este ano celebra sua 47ª edição, eles têm contribuído com seu tempo e dedicação.

O casal Suely de Fátima e Hélio Moreira da Silva são voluntários na festa do Mollon há pelo menos 45 anos – Foto: Leonardo Matos/Liberal

“Tinha 16 anos quando, a convite de um primo, comecei a participar do grupo de jovens da comunidade. Lá conheci meu marido e atuamos na igreja até hoje”, conta Suely.

Suely e Hélio colaboram com a equipe de festas e eventos, participando de todas as etapas da organização, desde a preparação de detalhes até a tomada de decisões. Há dois anos, foram convidados a coordenar a pastoral do Batismo.

“O que sempre me chamou a atenção em São João Batista é a história de vida dele. Anunciador do Messias, o maior dos profetas denunciava as injustiças dos poderes estabelecidos da época. Causa de sua prisão e morte, pois o temiam muito”, comenta Suely.

Para o casal, todos podem ser voluntários. “O voluntário doa e recebe, é uma via dupla. Para nós, ajudar os outros não tem explicação. É gratificante ajudar sem interesse algum. É abdicar de seu tempo em favor do próximo”.

Outro casal que se destaca pela presença constante na festa é Auro Furlaneto, de 64 anos, e Vera Lúcia Broleze Furlaneto, de 58 anos. Residentes no Mollon desde 1973, Auro e Vera se envolveram na comunidade ao longo dos anos.

Vera Lúcia e Auro Furlaneto participam das ações de voluntariado em prol da comunidade e atuam nas barracas durante a quermesse do Mollon – Foto: Leonardo Matos/Liberal

“Fiz minha primeira eucaristia com 21 anos, quando comecei o namoro com a Vera. Nós nos casamos em 1983, tivemos dois filhos e só participávamos das missas”, recorda Auro.

A convite de um amigo, o casal começou a participar dos grupos da Mãe Rainha e a ajudar na preparação dos bolos de São João Batista, que na época ainda eram feitos nas casas. Desde então, eles assumiram diversas funções, incluindo a coordenação de Grupos da Mãe Rainha e de comércios, além de coordenarem a arrecadação de fraldas geriátricas para os enfermos.

Durante as quermesses, eles ajudam na preparação de frango, fritura de batatas, churrasco, e em qualquer barraca que precise de suporte, como as de bebidas, frango frito e churrasco. “João Batista nos ensina que aqueles que vivem de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo podem receber muitas bênçãos, inclusive a vida eterna”, conclui Auro.

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