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Santa Bárbara

Santa Bárbara bate recorde de mortes por dengue em um ano

Foram registrados 13 óbitos em 2022, o maior número já confirmado dentro de um ano no município

Por Ana Carolina Leal

07 de outubro de 2022, às 07h30 • Última atualização em 07 de outubro de 2022, às 07h31

Santa Bárbara d’Oeste registrou 13 mortes por dengue em 2022, o maior número já confirmado dentro de um ano no município. Também foram contabilizados 5.832 casos da doença, quantidade superior às demais cidades da RPT (Região do Polo Têxtil).

Os municípios de Americana, Santa Bárbara, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia confirmaram, juntos, 22 óbitos e 12.459 casos de dengue. A cidade barbarense concentra 59% do total de mortes e 46% das notificações positivas da doença.

Também neste ano, o DRS (Departamento Regional de Saúde) de Campinas, que abrange 42 municípios, inclusive os que integram a RPT, registrou 36.799 casos de dengue e 33 óbitos. Santa Bárbara, sozinha, responde por um terço das mortes.

Segundo a Secretaria de Saúde do município, a maior incidência da doença é encontrada nas regiões do Jardim Europa, Jardim Esmeralda e Jardim Santa Rita. A pasta diz que segue com as ações intensificadas no combate ao mosquito Aedes aegypti.

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De acordo com a secretaria, nesta semana, agentes estão visitando os imóveis com o objetivo de estimar o IB (Índice de Breteau) – um valor numérico que define a quantidade de Aedes aegypti em fase larvária encontrada dentro das residências e que serve como referência para medir o nível de infestação do mosquito. O Ministério da Saúde define como ideal índices iguais ou abaixo de 1,0.

A Saúde afirma ainda que estão sendo realizadas ações de nebulização em locais com casos confirmados ou suspeitos da doença. “O trabalho ininterrupto tem o objetivo de eliminar os focos do mosquito e consequentemente diminuir os riscos de transmissão”.

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns  fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior e condições individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).

Prevenção – Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa contínua e coletiva. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso; e descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura.

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