Santa Bárbara
Homem acusado de matar mulher e jogar corpo em bueiro vai a júri popular em Santa Bárbara
Pai da vítima deverá ter apoio de vaquinha para conseguir retornar para acompanhar o julgamento do acusado de assassinar a filha dele
Por Cristiani Azanha
20 de julho de 2024, às 08h30
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/s-barbara/homem-acusado-de-matar-mulher-e-jogar-corpo-em-bueiro-vai-a-juri-popular-em-santa-barbara-2215746/
A Justiça de Santa Bárbara d’Oeste mandou a júri popular, um homem de 24 anos pela morte da ex-namorada. José Albert Menezes confessou que matou a vítima, Maria Carolina Almeida Vieira, 26, e depois jogou o corpo dentro de um bueiro no Jardim Pérola. O crime ocorreu em 18 de setembro, mas cadáver só foi localizado após mais de um mês. A cabeça que pode ser de Maria Carolina foi encontrada somente no mês passado, mas o laudo pericial ainda não ficou pronto
O pai da vítima, Arnaldo de Jesus Vieira, que mora em Alagoas disse ao LIBERAL que deve contar com uma vaquinha ajudar a trazê-lo para assistir o julgamento do responsável pelo assassinato de sua filha. A data ainda não foi definida.
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Na denúncia do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), o promotor Rodrigo Aparecido Tiago também pediu na Justiça que fixasse indenização por danos morais cometidos à família da vítima. O réu foi denunciado por feminicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, asfixia, recurso que dificultou a defesa, violência doméstica e familiar e ocultação de cadáver. O processo segue sob segredo de justiça.
No mesmo dia da localização do corpo, o réu foi preso por policiais civis do 2º Distrito Policial, enquanto trabalhava como repositor em um hipermercado em Santa Bárbara e continua detido. Se condenado, ele pode pegar mais de 30 anos de prisão.
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Outro lado
O advogado Gustavo Mayoral, que representa o réu disse que seu cliente nega os fatos, sustentando que teria sido coagido para confessar o delito na delegacia.
“A recente descoberta da possível peça craniana (no mesmo local onde foi encontrada a vítima), revela que houve desídia policial na solução e investigação do caso, corroborando com a versão do acusado”, afirma Mayoral.
O defensor justificou ainda que a defesa encontrou provas no sentido de que a vítima estava sendo ameaçada de morte por um terceiro, dentre outras mais contundentes quanto da inocência do acusado, “mas apresentará as respectivas provas judicialmente ao júri, a quem ora será designado à julgar”.