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JUSTIÇA

Empresário de Santa Bárbara nega acordo com a PGR sobre confusão com Moraes em Roma

Procuradoria-Geral propôs que ele admitisse ter cometido crimes e cumprisse 324 horas de serviços comunitários

Por Rodrigo Alonso

20 de setembro de 2024, às 07h42

O empresário Roberto Mantovani Filho, de Santa Bárbara d’Oeste, negou um acordo de não persecução penal proposto pela PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre a confusão ocorrida com o ministro Alexandre Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no aeroporto de Roma, em julho de 2023.

Renata Munarão, Alex Zanatta Bignotto e Roberto Mantovani Filho, no aeroporto de Roma – Foto: Reprodução

A recusa foi informada pela defesa de Mantovani ao STF nesta quarta-feira (18). A PGR havia proposto que o empresário admitisse ter cometido calúnia e injúria contra Moraes, além de ter ofendido a dignidade de Alexandre Barci, filho do ministro, com um tapa no rosto.

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Se aceitasse o acordo, Mantovani também precisaria prestar 324 horas de serviços à comunidade ou a entidades públicas, com limite mínimo de 30 horas por mês, além de pagar R$ 20 mil a título de prestação pecuniária, entre outras condições. Em troca, a PGR não seguiria mais com o processo.

Defesa

Segundo o advogado do empresário no processo, Ralph Tórtima Stettinger Filho, o conteúdo da proposta causou surpresa.

“As imagens deixam claro que o que ocorreu foi exatamente o contrário, que ele Roberto é quem foi agredido, ao receber um tapa na nuca e que ele, nem mesmo após ter sofrido essa agressão claramente evidenciada nas imagens do aeroporto, retorquiu de qualquer forma”, diz.

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O empresário também se recusou a fazer uma contraproposta, por considerar inviável a confissão de atos que ele nega que tenha ocorrido.

A esposa de Mantovani, Renata Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta Bignotto, também estavam na confusão. Na ocasião, a família barbarense teria dito que Moraes fraudou as eleições de 2022 em benefício do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A PGR denunciou Mantovani pelos crimes de calúnia, injúria e injúria real – quando a ofensa consiste em violência ou vias de fato.

Renata e Alex também foram denunciados, por calúnia e injúria. O processo tramita no STF, que ainda não decidiu se aceita ou não a denúncia.

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