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Saúde

Consumo de oxigênio na rede municipal de Santa Bárbara quase triplica em março

Demanda coincide com o pior mês da pandemia na cidade, que está com os leitos de respiradores lotados desde o dia 11

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08 de abril de 2021, às 07h18 • Última atualização em 08 de abril de 2021, às 09h44

O consumo de oxigênio quase triplicou na rede municipal de saúde de Santa Bárbara d’Oeste durante o mês de março. Segundo dados da prefeitura, o volume saltou de 5.388 m³ em fevereiro para 13.981 m³ no mês passado, um aumento percentual de 159%.

A demanda coincide com o pior mês da pandemia na cidade. O oxigênio é o mais importante produto para o tratamento de pacientes moderados e graves do novo coronavírus (Covid-19).

O sistema de saúde municipal de Santa Bárbara é composto pelos dois prontos-socorros – Edison Mano e Afonso Ramos -, o Centro de Especialidades e o Hospital de Campanha.

Por conta da pandemia, a prefeitura viu seu armazenamento de oxigênio aumentar em 75% quando comparado ao ano anterior, antes do vírus. Foram 32.417 m³ entre março de 2019 e fevereiro de 2020, e 62.289 m³ entre março de 2020 e fevereiro deste ano.

Desde o dia 11 de março, todos os 36 leitos com respiradores estão ocupados. A infecção provocada pela Covid-19 dificulta que o ar inspirado pelas narinas – e que chega aos pulmões – seja enviado para as células. Nesse contexto, o aparelho auxilia a suprir a carência de oxigênio.

“A Secretaria de Saúde ressalta que no momento o abastecimento segue normalmente”, garantiu a prefeitura.

Dentro do mês de março, o aumento de casos positivos da doença foi de 19,4%, com 2.028 novos pacientes contaminados. Somente naquele mês, ao menos 102 barbarenses perderam a vida por conta da Covid-19, de acordo com os boletins epidemiológicos divulgados pela prefeitura.

Até esta quarta-feira, Santa Bárbara acumulava 399 mortes, com 13.106 casos confirmados.

Região

Em Americana, o consumo de março no Hospital Municipal Dr. Wadelmar Tebaldi se manteve próximo ao registrado em fevereiro, mas com ligeiro recuo: 47.080 m³ e 47.831 m³, respectivamente.

“O Hospital Municipal informou que por enquanto não há risco de desabastecimento, e que a reposição do produto vem sendo feita normalmente”, informou a prefeitura.

O HM viu o consumo aumentar em 90% de janeiro para fevereiro deste ano. No dia 29 de março, o prefeito Chico Sardelli (PV) foi até o hospital acompanhar a reposição do oxigênio.

“Tudo está sob o controle, sem problemas. Estamos trabalhando para poder garantir essa tranquilidade”, afirmou Chico.

O abastecimento é feito pela multinacional White Martins, que tem usina em Americana. A empresa garante que vem atendendo regularmente os clientes da cidade, incluindo rede pública e privada.

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