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Aves

Centro Ecológico de Santa Bárbara recebe 186 aves de regiões afetadas por queimadas

Araras e papagaios chegaram ao município nesta terça e estão sendo examinadas por equipe de nove profissionais

Por Lucas Ardito*

03 de setembro de 2024, às 19h11 • Última atualização em 03 de setembro de 2024, às 19h27

Aves no Centro Ecológico de Santa Bárbara – Foto: Leonardo Matos-Liberal (13)

O Cesb (Centro Ecológico de Santa Bárbara d’Oeste) recebeu, nesta terça-feira (3), 186 aves vindas das regiões afetadas pelas queimadas que atingiram o Estado de São Paulo desde o fim do mês de julho. As araras e papagaios estão sendo examinados pelo Cetras (Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres).

As aves estavam em um refúgio na cidade de Colina, localizada entre Barretos e Ribeirão Preto. A vinda para Santa Bárbara partiu da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, por meio do Defau (Departamento de Fauna), que firmou um convênio com o município.

Aves no Centro Ecológico de Santa Bárbara – Foto: Leonardo Matos-Liberal (9)

Inicialmente, as aves devem ficar cerca de 60 dias no Centro Ecológico. O Estado irá enviar medicamentos e alimentação, enquanto o Cetras fornece a mão de obra e estrutura necessária para a recuperação e bem-estar dos animais.

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“O fato de a queimada ter atingido o espaço obrigou o pessoal a confinar as aves em um espaço menor, então elas ficaram bem povoadas em um espaço menor. O restante da área que eles tinham foi afetado por queimadas”, explicou o secretário de Meio Ambiente de Santa Bárbara, Cleber Canteiro.

“A ideia de trazê-las para cá é ter um ar melhor e mais espaço. O abrigo de Colina mandou as aves, comedouros, bebedouros, comida e insumos para a gente alocar elas aqui”, completou.

Aves no Centro Ecológico de Santa Bárbara – Foto: Leonardo Matos-Liberal (1)

Exames

Uma das principais preocupações é a possibilidade de doenças pulmonares causadas pela fumaça. Ao chegar no Cetras, os animais começaram a ser atendidos por uma equipe de três veterinários, dois biólogos e quatro estagiários. A triagem foi feita individualmente em cada ave. Depois da análise, elas foram colocadas em um espaço maior para repouso.

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“Alguns exames que colhemos, como o de sangue, muco e penas, dependem de análise de laboratório. O que temos de imediato é a avaliação clínica dos veterinários e dos biólogos. Algumas aves estão muito magras, junção de estarem em um ar pesado e terem ficado em um espaço confinado”, disse Cleber.

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“As aves chegaram todas ativas, umas mais e outras menos, mas chegaram todas ativas. Isso é um bom sinal de que elas não foram totalmente afetadas, ou então que a recuperação delas é mais possível”, finalizou o secretário.

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