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Campinas

Unicamp recebe doações da Receita Federal

As duas instituições também firmaram uma parceria no início da semana e devem trocar equipamentos por serviços de ensino

Por Da Redação

14 de setembro de 2019, às 08h02

No início desta semana, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) recebeu uma série de equipamentos e mercadorias provenientes das apreensões da Receita Federal. O valor das doações chegam a R$ 2,2 milhões entre equipamentos e insumos médico-hospitalares ou odontológicos.

Foto: Divulgação / Unicamp
Reunião no Gabinete do Reitor com os representantes da Receita Federal do Brasil

Entre os objetos doados está um Biorreator de 200 litros, equipamento capaz de transformar matérias-prima em produtos, como vinagre, etanol, penicilina, vacina e insulina, a partir de agentes biológicos como células, enzimas ou microrganismos. O objeto deve contribuir com o aprendizado dos cursos de engenharia química, de alimentos, biologia e química básica.

A destinação foi feita durante uma reunião no Gabinete do Reitor, que também serviu para firmar um acordo de cooperação técnica entre as duas instituições, que passam a ser conveniadas. A troca consiste no encaminhamento de alguns materiais apreendidos à universidade, após resolução burocrática dos objetos, em troca de cursos e experiências com os funcionários do Aeroporto de Viracopos, situado em Campinas.

Para o reitor da Instituição de ensino e o delegado na Receita do Aeroporto, o acordo beneficia e legitima o trabalho das duas instituições. Um exemplo é uma união feita no passado, quando a Unicamp foi parceira em um projeto envolvendo Inteligência Artificial (IA), em colaboração ainda com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que resultou na estrutura atual de IA da Receita.

A Unicamp também reforça que as doações sugerem um uso mais adequado de itens que ficariam retido pela Receita sem finalidade. Um dos exemplos são os cigarros apreendidos, que, caso fossem encaminhados poderiam ser utilizados em pesquisas de fertilizantes, uso considerado mais ecológico do que incinerar ou enterrar o material.

*Estagiária Maíra Torres, sob supervisão de Guilherme Magnin.

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