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Sumaré e Hortolândia puxam saldo positivo de empregos em janeiro na região

Apesar da criação de 237 postos, número representa menos da metade do total do mesmo período de 2023

Por Ana Carolina Leal

16 de março de 2024, às 07h58 • Última atualização em 16 de março de 2024, às 08h33

A RPT (Região do Polo Têxtil) criou 237 empregos com carteira assinada em janeiro de 2024, menos da metade do total aberto no mesmo período do ano passado, quando foram criados 540 postos. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

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O saldo positivo na região foi impulsionado pelo bom desempenho dos municípios de Hortolândia e Sumaré, que encerraram o mês com 412 e 371 vagas, respectivamente. No entanto, em Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste, houve mais desligamentos do que contratações.

Nova Odessa liderou o saldo negativo, com 246 postos fechados, seguida por Santa Bárbara d’Oeste, com 214, e Americana, com 86. Nos três municípios, o setor de serviços foi o mais afetado, abrangendo uma variedade de profissionais, desde professores e advogados até motoristas e comerciantes.

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Em Hortolândia, a indústria, com destaque para a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, contribuiu para o saldo positivo de 221 vagas. Já em Sumaré, o setor de construção liderou com a criação de 213 empregos.

“Esse número de contratações na região, 237 vagas, está muito abaixo da capacidade que essas cidades têm de absorver”, afirma José Henrique Toledo Corrêa, diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Campinas.

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Impacto negativo

De acordo com o diretor, as ações governamentais atuais estão impactando negativamente o mercado. Ele ressaltou que, apesar da demanda contínua no setor farmacêutico e químico, os demais setores estão sofrendo com a retração da economia e a falta de um ambiente de negócios favorável.

Por outro lado, Márcio Benvenutti, diretor da regional Campinas do SindusCon-SP (Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo), afirmou que o resultado na construção civil de Sumaré não foi uma surpresa, atribuindo-o à paralisação das obras durante o período de férias coletivas em dezembro.

Ele prevê um aumento na demanda de obras no primeiro trimestre de 2024 devido ao crescimento significativo de aprovações de projetos no final do ano anterior.

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