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Região

RPT é a primeira do Estado de São Paulo em produção têxtil

As cinco cidades da região concentram 33% do que é feito neste segmento

Por Ana Carolina Leal

08 de dezembro de 2022, às 06h30

A RPT (Região do Polo Têxtil) é a primeira em produção de manufaturas têxteis, ou seja, de fios e tecidos não tecidos, também conhecido pela sigla TNT, no Estado de São Paulo. Juntas, as industrias das cidades de Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia, produzem 33% de toda manufatura do estado, ficando à frente, inclusive, da Grande São Paulo, que fornece 28% desse tipo de material.

Os dados constam em um estudo setorial têxtil e confeccionista paulista apresentado na noite da última terça-feira, no auditório da Fatec (Faculdade de Tecnologia de Americana), para empresários, representantes de várias instituições e estudantes.

Estudo teve apresentação na Fatec de Americana – Foto: Divulgação

A pesquisa foi elaborada pelo IEMI (Instituto de Estudos e Marketing Industrial) a pedido da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil) e Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, com apoio do Sinditec (Sindicato das Indústrias Têxteis).

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Presidente do Sinditec, Leonardo Sant’Ana disse em entrevista ao LIBERAL que apesar do número de empregos ter diminuído, a produção cresceu fortemente. O estudo leva em consideração os anos de 2016 a 2020, quando começou a pandemia da Covid-19.

De acordo com Sant’Ana, Americana tem uma produção razoavelmente grande de tecidos técnicos, profissionais, materiais que em 2020 foram extremamente necessários para fabricação de máscaras, principalmente. “E houve a necessidade de suprir o mercado que a China deixou de fornecer com a paralisação das atividades por conta da pandemia. E o setor têxtil mostrou que é forte, que tem condições de produzir, de suprir”, declarou.

O presidente do Sinditec afirmou ainda que em 2020, com o isolamento social e as pessoas não saindo quase de casa, aumentou também o consumo de produtos de cama, mesa e banho. No ano de 2016, a RPT produziu 110,5 toneladas de manufaturas têxteis e, em 2020, o total chegou a 111,9 toneladas. No mesmo período, a Grande São Paulo produziu 106,2 toneladas e 93,7 toneladas, respectivamente.

“Esse estudo vem confirmar o quanto o polo têxtil de Americana ainda é forte e representativo em produção. Junto com a Grande São Paulo, concentramos 70,5% das unidades produtoras do Estado e somos responsáveis por quase 60% da produção em toneladas”, destacou Sant’Ana. Segundo o estudo, a RPT tem 292 fábricas têxteis e 554 confecções.

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