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Regularização de ‘gatos’ é um dos maiores desafios da CPFL

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Regularização de ‘gatos’ é um dos maiores desafios da CPFL

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Região

Regularização de ‘gatos’ é um dos maiores desafios da CPFL

Avaliação sobre cenário regional é do presidente da CPFL, Roberto Sartori

Por Gabriel Pitor

03 de setembro de 2023, às 09h58 • Última atualização em 03 de setembro de 2023, às 09h59

Roberto Sartori, presidente da CPFL, durante inauguração em Sumaré, na sexta - Foto: Claudeci Junrio - Liberal.JPG

O diretor-presidente da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), Roberto Sartori, apontou a regularização de ligações clandestinas de energia como um dos maiores desafios enfrentados pela companhia na RPT (Região do Polo Têxtil).

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Entre os exemplos citados por Roberto está a Vila Soma, em Sumaré. Segundo ele, o local era “o maior desafio para a CPFL”, algo que a companhia considera superado. Foram realizados R$ 12 milhões em investimentos, iniciados em fevereiro de 2021, que ajudaram a regularizar as ligações de 2.784 famílias em uma área de 1 milhão de metros quadrados que teve início como uma ocupação precária.

“Nossa preocupação é a regularização de algumas áreas. De levar uma rede segura, como foi o caso da Vila Soma. Às vezes, o planejamento não consegue seguir o crescimento [da cidade], então acaba acontecendo isso. Conforme o poder público vai nos dando anuência, nos dando a autorização de regularização, a gente vai vencendo esse desafio”, disse Roberto, em entrevista ao LIBERAL na sexta-feira durante a inauguração de uma subestação na região do Matão, em Sumaré.

“É importante que quem está dentro da área regularizada entenda os benefícios disso, porque a gente leva esses investimentos, mas depois também há uma responsabilidade da conta de energia, de que a adimplência tem de ser mantida. Tudo isso é importante para que a comunidade entenda e aceite essa regularização”, completou.

No caso de Sumaré, por outro lado, a iniciativa também sobrecarregou a rede de energia da cidade, sendo necessária a construção da nova subestação, orçada em R$ 19,4 milhões. Com ela, toda a demanda da CPFL será atendida e outros quatro bairros também poderão ser regularizados: Jardim Nova Terra, Jardim Martins, Jardim São Francisco e Pomares do Quilombo.

“Nós temos dentro da CPFL um planejamento que olha sempre o crescimento das áreas em até 10 anos. Sumaré vem mostrando esse crescimento. Cresce a indústria, cresce o comércio e surgiu a necessidade de uma nova subestação para suprir esse crescimento, para garantir a infraestrutura necessária”, apontou Roberto.

O diretor-presidente ainda destacou que a subestação irá melhorar a qualidade do sistema de distribuição de energia e contou que outro desafio é a manutenção da rede. Em agosto de 2023, a CPFL assinou contrato com a Prefeitura de Sumaré que permite a substituição de árvores antigas, que podem prejudicar as fiações dos postes, por novas plantadas em outros locais.

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APAGÃO. Roberto também comentou sobre o apagão que aconteceu no último dia 15 de agosto em diversas regiões do Brasil. Segundo ele, “o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o Ministério de Minas e Energia e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) estão olhando para a situação e vão trazer melhorias para evitar novos apagões”.

“Se a gente for ver, o apagão tomou as menores proporções possíveis porque tecnicamente o sistema está preparado para isso, então funcionou bem e agora o ONS tem trabalhado na causa, entender bem o que pode crescer”, finalizou. 

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