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Produtividade em alta

DIG de Americana mais que dobra número de prisões feitas este ano

Foram 100 detenções entre janeiro e julho, contra 45 no mesmo período de 2019 em nove cidade atendidas pela delegacia

Por Leonardo Oliveira

12 de agosto de 2020, às 08h53 • Última atualização em 12 de agosto de 2020, às 09h22

A DIG (Delegacia de Investigações Gerais de Americana) mais do que dobrou o número de prisões realizadas neste ano nas nove cidades que são atendidas pela Delegacia Seccional de Americana. Foram 100 prisões feitas pela corporação entre janeiro e julho de 2020 – no mesmo período do ano passado haviam sido 45. O aumento é de 122%.

Os dados foram levantados pela própria DIG a pedido do LIBERAL e tiveram como fonte o Infocrim, sistema de informações criminais que faz o mapeamento online da violência no Estado de São Paulo. O aumento é alavancado, principalmente, pelas prisões de procurados pela Justiça.

Delegacia também esclareceu 34 casos de roubo e furto em 2020, aumento de 142% em relação ao ano passado – Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

Nos sete primeiros meses de 2019, 25 capturas de procurados haviam sido realizadas – neste ano já foram 58 prisões de indivíduos que possuíam um mandado de prisão em aberto. Os detidos por furto saltaram de 17 para 28, enquanto as prisões por tráfico de drogas tiveram aumento de três para 14.

A delegacia também esclareceu 34 casos de roubo e furto no ano atual, aumento de 142% em relação ao registrado no ano passado, quando 14 crimes do tipo haviam sido resolvidos. Em dezembro do ano passado, uma nova equipe, encabeçada pelo delegado José Donizeti de Melo, assumiu a DIG de Americana.

“Estamos trabalhando diuturnamente para corresponder aos anseios da população no que tange à segurança pública, buscando um entrosamento cada vez maior com a Polícia Militar e Guarda Civil Municipal, e assim aumentar os índices de esclarecimento, e da sensação de segurança da população”, afirmou o delegado ontem.Segu

ndo dados divulgados pela corporação, também houve acréscimo no número de prisões temporárias e preventivas pedidas (de 12 para 70 nesse ano), apreensões de menores (sete ante uma em 2019) e drogas localizadas (ano passado nada foi apreendido, esse ano 50 kg foram localizados).

A maior parte dessa quantia foi retida em duas operações. Uma no dia 4 de junho, que encontrou 22,2 kg de entorpecentes em uma casa de Hortolândia, além de outra que localizou 22,7 kg de maconha em um veículo abordado na Praça de Pedágio de Nova Odessa. Nos dois casos, o suspeito de ser responsável pela droga acabou preso.

A corporação ainda deflagrou uma operação para apurar falsos leilões na região e desarticulou, no mês passado, um laboratório de anabolizantes em Americana. O acusado de gerir o negócio, um fisiculturista, foi preso e alegou ter tido um faturamento médio de R$ 30 mil por mês com o esquema.

Os agentes da DIG também atuaram para identificar o homem suspeito de sequestrar a menina Emily Bello Soares da Silva, de 11 anos, crime ocorrido no mês passado, em Santa Bárbara d’Oeste, que teve repercussão regional.

Podcast Além da Capa
Americana e região avançaram à fase amarela do Plano São Paulo pela primeira vez. Esse episódio do “Além da Capa” dá o tom do contexto local diante da etapa mais flexível vivida até agora desde o início da quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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