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PANDEMIA

Chico se reúne com PM para definir barreiras sanitárias em Americana

Decisão foi acordada em reunião entre os prefeitos da RMC para desestimular vinda de turistas da capital para o interior

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25 de março de 2021, às 08h10 • Última atualização em 25 de março de 2021, às 08h34

As cidades da RPT (Região do Polo Têxtil) já se movimentam para alinhar a estratégia da adoção de barreiras sanitárias em pontos estratégias de acesso a partir de sexta-feira (26).

Em Americana, prefeito Chico Sardelli (PV) se reuniu com autoridades – Foto: Beatriz Costa / Prefeitura de Americana

A medida foi definida em conjunto com os 20 prefeitos da RMC (Região Metropolitana de Campinas) na tentativa de reduzir o fluxo de visitantes vindos de São Paulo para o interior durante o período de antecipação de feriados na capital paulista.

Ainda nesta quarta-feira, o prefeito de Americana, Chico Sardelli (PV), realizou uma reunião com o comandante da 1ª Cia. do 19º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior), Antonio Carlos Rugero, para discutir a operação.

“Faremos barreiras sanitárias em locais e horários alternados, com aferição de temperatura em alguns pontos, com o objetivo de orientar os motoristas para a importância do isolamento nesta que é a fase mais dura da pandemia de Covid-19 no Brasil. Nosso objetivo é conscientizar a todos da urgência do tema e, acima de tudo, preservar vidas”, afirmou Chico.

Os pontos de abordagem serão definidos de acordo com as estratégias das forças de segurança de cada município. O comandante da 1ª Cia., responsável pelo policialmente em Americana ressalta que a situação é complexa por não haver como impedir o acesso das pessoas na cidade.

“Vamos buscar orientar o maior número de pessoas sobre a necessidade de uso de máscara, distanciamento, evitar circulação desnecessária. Caso identificar que é de fora e, por ventura, a pessoa estiver com 39º [de temperatura], orientar a buscar a unidade de saúde mais próxima”, explicou Rugero.

A aferição de temperatura e demais orientações sanitárias serão executadas por membros da Uvisa (Unidade de Vigilância em Saúde), que atuarão nas barreiras ao lado dos guardas e policiais.

A previsão é de que o “cinturão sanitário” perdure até o dia 4 de abril para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19) e evitar um aumento de demanda no sistema hospitalar, que já está sobrecarregado.

Além de mirar os visitantes, os prefeitos também entendem que as barreiras podem reduzir a circulação de moradores da região. Entretanto, por não haver como impedir a entrada de pessoas, o foco será a orientação aos motoristas.

Presidente interino do Conselho de Desenvolvimento da RMC e prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis (MDB) cita a preocupação com o fato de diversas cidades do litoral paulista estarem em lockdown ou considerando o modelo.

Uma nova reunião será realizada nesta quinta-feira (25), às 14 horas, para alinhar estratégias de abordagem. O encontro, virtual, reunirá secretários de Segurança da região e membros da PM (Polícia Militar).  

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“A população de São Paulo é de 14 milhões de pessoas. Boa parte delas vai querer viajar. Como o litoral está em lockdown e algumas regiões, acaba sobrando a RMC. Muita gente vai acabar querendo vir pra cá. Vamos tentar inibir através de uma ação conjunta, coordenada e integrada entre guardas e PM”, explicou Reis.

Demandas

Os prefeitos da RMC também deliberaram nesta quarta-feira pelo encaminhamento de um ofício à Secretaria de Saúde do Estado pleiteando a criação de um Hospital de Campanha para atender a região metropolitana.

Além disso, foi solicitada a liberação de mais recursos para a compra de insumos e medicamentos. O documento já foi encaminhado ao Estado pelo diretor-executivo da Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas), Benjamim Bill Vieira de Souza.

“Também deliberamos, através de ofício ao Estado, para a possibilidade de instalar mais 40 leitos de enfermaria  no AME de Campinas. É gerenciando pelo Cross, atende toda a nossa região e também aquelas cidades que estão em torno”, disse Bill.

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