O governo federal já pagou auxílio emergencial para 66 mil pessoas em Americana e Santa Bárbara d’Oeste. O número é referente ao período até junho, conforme consta no Portal da Transparência da União. Os pagamentos totalizam R$ 45,4 milhões.

Em Americana, a ajuda chegou para 37.139 moradores, com valor total de R$ 25,4 milhões. Em Santa Bárbara, há 29.012 beneficiados. Eles receberam, ao todo, R$ 19,9 milhões.

O auxílio emergencial começou a ser pago pelo governo em abril. Num primeiro momento, o programa previa três parcelas mensais de R$ 600 – mães chefes de família têm direito a R$ 1,2 mil por mês.

Mas, na última terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que estende os pagamentos por mais dois meses, até agosto.

O prazo para solicitação do benefício terminou na última quinta-feira. No entanto, quem fez o requerimento até a última quinta e está com o pedido em análise ainda pode ser beneficiado pelo programa.

No Brasil, há 1,9 milhão de pessoas que estão nessa situação, entre eles o pedreiro Maciel Mota de Lima, de 31 anos. Ele mora no acampamento Roseli Nunes, em Americana.

“Desde a primeira parcela que saiu, eu fiz [a solicitação]. E nada até hoje”, lamenta Maciel, que afirmou estar sem serviço neste período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Enquanto não trabalha e não consegue o benefício, o pedreiro sobrevive com doações que são feitas ao assentamento. “É por meio da doação que nós estamos nos virando”.

BENEFICIADOS
No País, segundo o Ministério da Cidadania, o auxílio emergencial beneficiou 64,7 milhões de trabalhadores informais, autônomos, desempregados, microempreendedores individuais e contribuintes individuais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Nas outras cidades da RPT (Região do Polo Têxtil), a União disponibilizou a quantia total de R$ 39,2 milhões para 56.174 habitantes de Sumaré, R$ 34,1 milhões para 48.445 residentes de Hortolândia, e R$ 6,5 milhões para 9.595 moradores de Nova Odessa.

“O presidente está garantindo a continuidade de um programa que foi essa grande rede de proteção e permitiu, junto com o BEM, que é o benefício emergencial para aqueles que têm contrato de trabalho, que nós preservássemos mais de 10 milhões de empregos formais”, diz o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em nota divulgada pelo governo.

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