A Vigilância Sanitária de Nova Odessa emitiu um alerta após receber denúncias de mensagens que estão sendo enviadas por WhatsApp a estabelecimentos comerciais do município por pessoas que estariam se passando por profissionais do Ministério da Saúde. No golpe, esses supostos funcionários tentam agendar uma visita para confirmar casos de Covid-19 no local.

A pasta esclarece que não manda mensagens neste teor e alerta para um possível golpe. Em abril, a prefeitura já tinha emitido um alerta para um golpe parecido, envolvendo supostas fiscalizações da Vigilância.

O setor reforça que a Vigilância Sanitária não agenda visitas ou vistorias por telefone ou WhatsApp e qualquer dúvida pode ser esclarecida diretamente na unidade, na Rua Independência, nº 581, no Centro. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 15h30.
Os contatos também podem ser feitos pelo telefone (19) 3466-1905 ou pelo e-mail visa@novaodessa.sp.gov.br.

A orientação é que ao receber este tipo de ligação, e antes de informar qualquer código recebido por mensagem, o cidadão ou empresário anote o número do telefone, o nome de quem está falando e informe que vai confirmar a veracidade da informação junto à Vigilância Sanitária do município.

Este é o segundo alerta de possível golpe denunciado pela Vigilância Sanitária, o primeiro ocorreu em abril deste ano, na época, os supostos golpistas tentavam agendar uma fiscalização por meio do celular. Tal prática também não é realizada pelo órgão.

“Estão usando o nome da Vigilância Sanitária e ligando para os estabelecimentos, dizendo que estão ‘agendando visitas’. Em seguida, falam que o Google vai enviar um código e pedem para a pessoa falar o número do mesmo. É um golpe. Informamos que a Vigilância Sanitária não liga agendando fiscalização”, resumiu na época a coordenadora do órgão municipal, Méria Brito de Jesus.

Golpe

O funcionamento é muito parecido a diversos outros golpes que visam “sequestrar” o número de celular e WhatsApp. Após conversa pelo Whats, ou por ligação, um número é disponibilizado por SMS à vítima, que acreditando ser alguém do Ministério da Saúde, o disponibiliza, depois disso, a pessoa perde acesso ao seu aplicativo e os supostos golpistas se passam pelos proprietários e geralmente pedem dinheiro aos contatos salvos na agenda.