08 de maio de 2024 Atualizado 19:17

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Adubo

Usina de compostagem de lodo é inaugurada em Nova Odessa

Estrutura tem a função de transformar todo o lodo gerado pelo tratamento de esgoto em adubo, que será usado nas praças e parques do próprio município

Por Leonardo Oliveira

07 de agosto de 2019, às 13h12 • Última atualização em 07 de agosto de 2019, às 17h52

A primeira usina de compostagem de lodo da RMC (Região Metropolitana de Campinas) foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (7), em Nova Odessa. A estrutura é capaz de transformar o lodo do esgoto em adubo, que pode ser utilizado em praças, parques, jardins e áreas de reflorestamento.

Foto: Prefeitura de Nova Odessa/Divulgação
Do investimento, R$ 1,864 milhão vem da cobrança pelo uso da água e R$ 448,9 mil de contrapartida da Coden

O sistema funciona em um barracão de 1.250 metros quadrados, construído na área da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo, responsável por tratar todo o esgoto gerado no município. A obra recebeu um investimento de R$ 1,8 milhões, entre recursos provenientes da cobrança pelo uso da água e contrapartida da Coden (Companhia de Desenvolvimento de Nova Odessa), empresa que gere o serviço no município.

Antes, o resíduo gerado pelo tratamento de esgoto era despejado no aterro municipal, sufocando a capacidade do espaço e gerando uma despesa de R$ 50 mil mensais, valor que será economizado com a nova destinação do resíduo.

“Fomos atrás de recursos e conseguimos [viabilizar] o projeto. É importante para o futuro da nossa cidade e também da região, porque deixamos de descartar um produto, que se não bem tratado, acaba com o meio ambiente, e [gera] economia ao cidadão”, disse o prefeito Benjamin Bill Vieira de Souza (PSDB), ao LIBERAL.

A usina de compostagem está funcionando em período de testes desde julho, quando foi emitida pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) a licença de operação, documento necessário para a estrutura funcionar de maneira regular.

O diretor-presidente da Coden, Ricardo Ongaro, diz que o adubo orgânico resultante da compostagem pode ser comercializado, gerando receita para o município. Para isso, depende de uma certificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “É dinheiro que vai voltar para o cidadão, reduzindo tarifas ou investimento em novas tecnologias ambientais, de saneamento”, ressaltou.

No site da companhia, consta a aprovação da licença para a fabricação média anual de 292 toneladas de composto orgânico. A Prefeitura de Nova Odessa promete que a ETE Quilombo, agora, será 100% sustentável.

Publicidade