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SAÚDE

Prestes a ser inaugurada, UTI de Nova Odessa terá nove leitos

Primeira unidade do município deverá absorver os pacientes graves que atualmente são transferidos para outras cidades

Por Ana Carolina Leal

24 de maio de 2024, às 08h20 • Última atualização em 24 de maio de 2024, às 08h21

UTI vai funcionar no Hospital e Maternidade Municipal Doutor Acílio Carreon Garcia - Foto: Marcelo Rocha/Liberal

A cidade de Nova Odessa, que completa 119 anos nesta sexta-feira (24), vai ganhar em breve sua primeira UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A estrutura está sendo montada no Hospital e Maternidade Municipal Dr. Acílio Carreon Garcia, com previsão de ser inaugurada ainda neste semestre.

A iniciativa visa não apenas oferecer atendimento especializado e intensivo, mas também garantir que os moradores não precisem ser encaminhados para internações em outras localidades.

Com capacidade para um leito de isolamento com suíte e mais oito leitos rotativos, inicialmente, a UTI disponibilizará cinco leitos, o que corresponde à demanda atual do município, afirmou a administração ao LIBERAL.

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No entanto, a flexibilidade está embutida no projeto, e os leitos podem ser aumentados conforme necessário, garantindo uma resposta adaptável às necessidades da comunidade, acrescenta o Poder Público.

A unidade contará com uma equipe composta por médicos intensivistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde. Além disso, serviços essenciais como hemodiálise e banco de sangue estarão disponíveis, garantindo um cuidado abrangente e integrado aos pacientes.

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A seleção e o treinamento da equipe estão sendo conduzidos pela empresa vencedora da licitação, que possui pelo menos três décadas de experiência em gestão de UTIs.

Secretário-adjunto de Saúde de Nova Odessa, Gleberson Miano afirma que o impacto da UTI na rede pública de saúde é inegável.

O secretário-adjunto de Saúde de Nova Odessa, Gleberson Miano – Foto: Marcelo Rocha/Liberal

“A capacidade de tratar casos clínicos graves localmente, como pacientes com infarto agudo do miocárdio, reduzirá significativamente a necessidade de transferências para unidades fora da cidade, evitando a espera na fila Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde)”, comenta.

Além disso, acrescenta o secretário, a integração entre os médicos emergencistas do pronto-socorro e os intensivistas da UTI permitirá uma colaboração eficaz na tomada de decisões sobre o tratamento dos pacientes, beneficiando a todos.

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De acordo com o secretário-adjunto, a colaboração entre os médicos do Hospital Municipal e os especialistas da UTI garantirá uma abordagem multidisciplinar para cada caso, sendo que o paciente será acolhido pela unidade sempre que necessário e de acordo com a disponibilidade das vagas.

Todos os materiais e insumos foram fornecidos pela prefeitura. Os equipamentos tecnológicos, como respiradores e monitores, entre outros, serão fornecidos pela empresa médica contratada.

“Apesar dos desafios enfrentados durante o processo de construção, como a necessidade de melhorias na infraestrutura do hospital, incluindo o aumento do fornecimento de energia e a adaptação das instalações elétricas e de gases medicinais, a conclusão da UTI está em estágio avançado, com 90% das obras concluídas”, conclui o secretário.

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