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violência

PM prende acusado de matar homem em ‘tribunal do crime’, em Nova Odessa

Homem de 27 anos foi abordado na tarde desta segunda-feira (18), no Jardim Marajoara

Por Cristiani Azanha

20 de dezembro de 2023, às 08h49

Uma denúncia anônima ajudou a PM (Polícia Militar) na prisão de um homem de 27 anos acusado de participar do “tribunal do crime” do PCC (Primeiro Comando da Capital) e de ter ajudado a matar e esconder o corpo de Pablo Feijó Ribeiro, 21, que nunca foi localizado.

A execução ocorreu em fevereiro de 2022, em Nova Odessa. O acusado, Dante Miguel Gimenes Zocchio foi abordado na tarde desta segunda-feira (18), no  Jardim Marajoara, em Nova Odessa.

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O mandado de prisão de Dante foi expedido no último dia 8 pela juíza da 2ª Vara Criminal de Nova Odessa, Michelli Vieira do Lago Ruesta Changman.

Ela considerou que há elementos no inquérito policial que mostram a necessidade da prisão, tendo em vista a alta periculosidade do indivíduo e os indícios de sua participação direta no “julgamento”, execução e ocultação do cadáver.

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De acordo com a denúncia do MP (Ministério Público), Pablo foi assassinado porque pertencia ao CV (Comando Vermelho) carioca e teria sido descoberto por rivais do PCC.

Em agosto do ano passado ele teria sido pego em Americana e levado para um cativeiro, que aparentava ser uma chácara.

A Polícia Civil teve acesso à fotos, que foram anexadas ao processo. As imagens mostram a vítima já com os pés e mãos amarrados, perto de vários homens, que estariam participando do “julgamento”. Entre eles, Dante.

A mãe da vítima só descobriu o ocorrido, porque um colega do filho confessou que estava na companhia de Pablo, quando foram sequestrados por desconhecidos.

Ambos foram até um cativeiro, mas ele foi libertado no dia seguinte, e Pablo continuou preso. Ele avisou que a mulher não deveria falar com a polícia, caso contrário o filho poderia ser assassinado.

No entanto, a mãe ficou desesperada com a versão e procurou a Polícia Civil, que iniciou a investigação e chegou até a identidade de Dante.

Outro comparsa, Diones Paulo Gonçalves Marques, que foi batizado no PCC como “Pura Calma” e teria uma função de liderança, também teve a prisão decretada, mas não foi localizado pela polícia.

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