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Festa de Santa Rita de Cássia

Voluntários: dedicação além dos dias de festa

Paroquianos se dedicam durante todo o ano ao trabalho em prol da comunidade

Por Stela Pires

02 de maio de 2024, às 11h04 • Última atualização em 03 de maio de 2024, às 11h30

Padre Thiago com voluntários da igreja Eduardo, Claudete e Tereza - Foto: Marcelo Rocha_Liberal

Os três dias de Festa de Santa Rita de Cássia são repletos de muito esforço e dedicação dos voluntários da quase paróquia, dedicação essa que não está restrita aos dias de evento, ou muito menos à semana de festa, mas sim aos 365 dias do ano.

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Para se ter uma ideia, a igreja conta com cerca de 200 ministros que trabalham ativamente nas pastorais e, em época de festa, praticamente todos se desdobram para se voluntariar na quermesse e ajudar nas barracas do evento.

O empresário Eduardo Pedro, de 39 anos, é só um exemplo da dedicação dos voluntários de Santa Rita. Atualmente, ele é ministro da Eucaristia, é coordenador da Pastoral do Batismo, do Conselho Econômico e, junto da equipe de festa, faz parte da organização do evento.

De acordo com o Padre Thiago, sem Eduardo a festa não aconteceria, já que ele é o responsável por organizar toda a estrutura da quermesse, fechar contratos, inclusive com artistas e segurança, além de buscar patrocinadores para a Festa de Santa Rita.

“É uma gratidão muito grande”, disse o voluntário. “A gente fala, você começa dentro de uma pastoral, depois não consegue parar. Na hora que vê, já está na Eucaristia, ministro, depois vai para o batismo. E assim, é uma alegria grande, sempre servindo a Deus, sempre com o olhar para Jesus Cristo”.

A história de Eduardo servindo a igreja já tem mais de 20 anos, apesar da Quase Paróquia de Santa Rita de Cássia ter apenas seis anos de existência. Sua trajetória começou a exemplo dos pais, que sempre o levaram para a missa. Foi quando se casou e escolheu o Sacramento do Matrimônio para começar a atuar efetivamente na igreja.

Tudo começou com a participação do casal no Encontro de Casais com Cristo, da Imaculada Conceição, em Santa Bárbara d’Oeste. Depois se tornaram membros da Paróquia São Jerônimo, onde atuavam em ministérios.

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Quando a paróquia foi desmembrada e surgiu a Santa Rita de Cássia, aqueles ministros que residiam próximo da nova igreja foram direcionados para lá. O caminho em Cristo que lhe foi ensinado continua em família.

“O meu filho hoje tem oito anos e é coroinha, convive junto com a gente também. Então, desde que os pais nos trouxeram, nos deram a base, a gente está nessa missão de igreja, de servir a comunidade e a Cristo. De uma devoção em família”, disse.

A auxiliar administrativa Tereza Gimenez, 50, também se sentiu tocada pelo trabalho dentro da comunidade e não se contentou com poucas funções. Ela começou a frequentar a Igreja Santa Rita de Cássia em 2019 com o propósito de intercessão da santa.

Uma vez dentro da quase paróquia, ela foi convidada a ser voluntária da Pastoral Familiar e não parou mais. “Então, acho que todo trabalho é assim. Às vezes você não consegue fazer determinadas coisas, mas quando você está ali dentro, você vai vendo, vai participando e quando você menos espera, você está totalmente envolvida”, contou.

No dia a dia dentro da paróquia, Tereza atua como coordenadora da Pastoral da Acolhida e ajuda na liturgia, mas em dias de festa ganha mais uma função: coordenar a barraca de bebidas e onde mais precisarem.

“Para quem é essa doação? Para Deus, para Jesus, para gente conseguir melhorar um pouquinho a nossa comunidade, para conseguir celebrar melhor, para vivenciar melhor a Eucaristia sempre trazendo Jesus presente em tudo o que a gente vai fazendo”, finalizou.

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“Graças a Deus e a Santa Rita, nosso padre está junto com a gente nos momentos bons e difíceis. A gente sempre vê ele junto com a gente remando junto ali da comunidade”, disse Tereza.

A quase paróquia, que era “desacreditada” no início, enfrentou grandes desafios, como a pandemia, e a comunidade precisou se desdobrar para que toda a estrutura da igreja pudesse ser mantida. Para isso, contaram com a ajuda do pároco.

O Padre Thiago, por sua vez, reconhece a importância de estar envolvido pessoalmente e colocando “a mão na massa” nas atividades da comunidade.

“Eu acho que o padre estar no meio do povo é o mínimo que a gente faz, porque se a gente não estiver no meio deles, eles não vão estar no meio da gente e consequentemente não vão se sentir parte da comunidade”, disse. 

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