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Americana

UTI do HM recebe suporte de hospital paulistano por vídeo

Profissionais trocam informações sobre terapias e medicações

Por Lucas Ardito*

15 de maio de 2023, às 07h22 • Última atualização em 15 de maio de 2023, às 16h59

Médicos da UTI do HM durante chamada de vídeo com profissionais de São Paulo - Foto: Marcelo Rocha / Santa Casa de Chavantes

A UTI 1 (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, está recebendo o suporte do projeto Tele-UTI, disponibilizado pelo Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), do Ministério da Saúde.

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Desde sua aplicação, em fevereiro, a ferramenta de telemedicina tem oferecido um acompanhamento complementar de diferentes áreas da medicina aos pacientes internados na ala.

Em Americana, o Tele-UTI é viabilizado através de um convênio com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo.

De segunda a sexta-feira, a equipe médica do HM participa de uma reunião virtual com um médico, um fisioterapeuta e uma enfermeira do hospital paulistano, referência na América Latina.

Nas conversas, que duram cerca de uma hora, são tratadas questões médicas e operacionais da UTI 1, que recebe entre 20 e 25 pacientes por mês.

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O coordenador das UTIs da unidade americanense, Rafael Panetta, ressalta que a parceria ajuda na estratégia adotada com os pacientes.

“Como discutimos a situação do paciente coletivamente, ou seja, tanto a nossa equipe como a equipe multidisciplinar do Hospital Oswaldo Cruz, conseguimos ter insights e visões diferentes sobre o mesmo paciente. E isso colabora com a elaboração de uma estratégia diferente para o paciente”, disse ao LIBERAL.

Rafael explica, ainda, que é feita uma listagem com alguns pontos do paciente, como nível de consciência e dispositivos utilizados, assim como antibióticos ministrados, situação gastroenterológica e tipo de dieta, por exemplo. Para ele, a troca de conhecimentos colabora com o tratamento.

“Frequentemente, eles apresentam outras visões, estratégias e sugestões que nos ajudam bastante. Muitas vezes é aquela filigrana que faz a diferença e traz benefícios para o paciente. Então, isso é muito bom porque a gente consegue otimizar o tratamento do paciente”, completou. Atualmente, o HM é gerido pela Santa Casa de Chavantes. *Estagiário sob supervisão de João Colosalle

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