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Americana

Suspeito namorava com a vítima de feminicídio há um ano em Americana

Na noite anterior ao crime, Rhudyneia Paola de Carvalho passou a noite em um bar acompanhada do namorado; crime ocorreu na volta para casa

Por Cristiani Azanha

19 de setembro de 2024, às 08h25 • Última atualização em 19 de setembro de 2024, às 09h03

Rhudyneia foi esfaqueada pelo namorado na madrugada desta quarta-feira - Foto: Arquivo Pessoal

Vítima de um feminicídio nesta quarta-feira (18), no Jardim dos Lírios, em Americana, Rhudyneia Paola de Carvalho, de 33 anos, namorava com o suspeito do crime – Wagner Aparecido de Castro Júnior, de 25 anos – há um ano. Durante o período, conforme o LIBERAL apurou, ocorreram tentativas de romper o relacionamento.

Rhudyneia foi morta a facadas dentro do próprio carro, na madrugada desta quarta. O suspeito foi flagrado pela Polícia Militar perto de uma adega no bairro. Ele portava três facas e estava com as roupas sujas de sangue.

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A delegada da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) Regina Aparecida Castilho Cunha afirmou que o suspeito foi autuado em flagrante. “O inquérito policial já foi instaurado e nos próximos dias iremos ouvir pessoas ligadas à vítima, investigado e eventuais testemunhas para elucidarmos melhor as circunstâncias do crime e motivação”, afirma Regina.

Wagner teria dito à polícia que, na noite anterior ao crime, a vítima teria “zoado” com ele por conta de bebida, motivo pelo qual foi até sua residência, pegou as facas e, na madrugada desta quarta-feira, quando a namorada o levava para casa, sacou as facas e desferiu os golpes. Ele afirmou que não se recordava quantos golpes deu na vítima.

Vítima foi encontrada morta dentro de um Corsa na Rua Uirapuru – Foto: Divulgação

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“Após o crime, ele desceu do carro e se encontrou com uma conhecida que mora no bairro. Wagner teria confessado que matou a namorada. A mulher seguiu até ao carro, onde encontrou Rhudyneia que já estava morta e avisou a polícia”, disse uma policial que atua no caso.

A delegada disse que a vítima e suspeito não tinham antecedentes criminais. Rhudyneia era filha única. Até a publicação desta matéria, o velório e sepultamento ainda não tinham sido definidos.

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