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Americana

Seis meses depois de ceder, ponte do Guaicurus ainda não tem solução

Ponte, que ligava os bairros Nova Americana e Chácara Machadinho cedeu em dezembro por conta das chuvas

Por Gabriel Pitor

21 de julho de 2023, às 08h48 • Última atualização em 21 de julho de 2023, às 10h04

Estrutura danificada foi retirada depois das fortes chuvas, em dezembro de 2022 - Foto: Junior Guarnieri - Liberal.JPG

As fortes chuvas em Americana no dia 29 de dezembro de 2022 fizeram com que cedesse a ponte sobre o Ribeirão Quilombo, que liga os bairros Nova Americana e Chácara Machadinho, em frente ao Residencial Guaicurus. Seis meses depois, a passarela ainda espera solução da prefeitura e vive “jogo de empurra” quanto à responsabilidade e à parte burocrática da obra.

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Em maio deste ano, o LIBERAL mostrou que o acesso, que ficava entre a Avenida Bandeirantes e a Rua Silvino Bonassi e passava pela linha férrea, de responsabilidade da Rumo, era utilizado como atalho entre os bairros. A ponte também facilitava o caminho de pedestres para chegar ao Sesi. Sem ela, os moradores precisam dar a volta pelo Viaduto João Batista de Oliveira Romano, o que aumenta o percurso de 200 metros para 1,6 km.

“Estive em reunião com a secretaria [de Obras e Serviços Urbanos, a Sosu] e eles me disseram que não têm previsão, que é um lugar difícil para realizar obras por causa da mata ciliar. A gente pede para ser feito o mais rápido possível, porque depende da ponte”, reclamou a síndica do Guaicurus, Sonia Flausino de Almeida, que liderou um abaixo-assinado com quase 300 assinaturas de moradores da região entregue à prefeitura.

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Em nota, a administração afirmou que “a Sosu está em tratativas com a Rumo para verificar a melhor maneira de realizar a obra no local, que é de difícil acesso”. Por sua vez, a Rumo constatou, após análise do projeto, que a área da ponte “está fora da faixa de domínio da ferrovia. Portanto, a execução da obra não depende de autorização da concessionária.”

No entanto, a empresa ressaltou “que repassou orientações para a prefeitura sobre aspectos que envolvem a segurança de profissionais e a movimentação de maquinários nos arredores da ferrovia. Assim, para que os serviços sejam realizados com segurança, é necessário que a administração municipal apresente um planejamento sobre a circulação dos profissionais no local”.

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