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Consumo

Procon de Americana realiza pesquisa de preços de arroz e alerta sobre limite de compra

Por causa das enchentes no RS, órgão recebeu queixas de restrição de limite de compra por CPF e de aumentos de preço

Por Redação

14 de maio de 2024, às 18h52

O Procon de Americana realizou uma pesquisa de preços de pacotes de cinco quilos de arroz, de 25 marcas diferentes e em sete supermercados da cidade, nesta terça-feira (14). Com as enchentes sofridas pelo Rio Grande do Sul, importante polo produtor deste cereal no País, o órgão municipal recebeu queixas de restrição de limite de compra por CPF e aumentos de preço.

Enchentes no Rio Grande do Sul levaram consumidores a se preocupar com estoques de arroz – Foto: Imagem de KamranAydinov no Freepik

“Surgiram relatos de racionamento e de presumível alta no preço do arroz, fato que levou a uma corrida dos consumidores aos supermercados da região em busca do produto, o que gerou certo alvoroço por receio da falta da mercadoria nas prateleiras”, explicou o diretor da Unidade de Defesa do Consumidor, Estevão Luis Cardoso Pavan.

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O maior preço encontrado foi de R$ 39,90, enquanto o menor valor foi de R$ 25,50. Marcas diferentes, com produtos com suas próprias especificidades e características, podem provocar essa diferença nos preços.

O Procon alerta que não há necessidade de fazer estoque da mercadoria, pois o aumento da demanda é o que pode gerar a alta de preços e, consequentemente, a escassez. Aproximadamente 85% da safra do grão produzida no Rio Grande do Sul já havia sido colhida, como foi informado pelo governo federal. Houve, ainda, a emissão de medida provisória para importação em caso de necessidade.

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O artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor não pode condicionar a venda de produtos ou serviços a limites quantitativos sem justa causa. Todavia, a limitação pode ser válida a fim de garantir o acesso do produto a todos os consumidores, evitando a falta do item, desde que previamente informado na gôndola.    

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“O órgão de defesa do consumidor solicita aos estabelecimentos que não apliquem reajuste no valor do produto em função do ocorrido e alerta que a prática é passível de instauração de processo administrativo, e que pode levar o caso ao Ministério Público”, afirmou Pavan.

O Procon de Americana orienta os consumidores a guardarem a nota fiscal e que procurem a unidade para registro de reclamação, caso necessário. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. O órgão fica nas dependências do Paço Municipal (Avenida Brasil, nº 85) e o telefone é o 151.

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