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INVESTIGAÇÃO

Polícia Federal prende seis na região em ação contra ataques do PCC a autoridades; Moro era alvo

Um dos alvos de facção seria o senador Sergio Moro (União Brasil); polícia cumpre 12 mandados na região

Por João Colosalle e Paula Nacasaki

22 de março de 2023, às 09h48 • Última atualização em 22 de março de 2023, às 17h02

Informação foi reportada pela Polícia Federal na representação que pediu a prisão de nove suspeitos - Foto: Divulgação

A Polícia Federal cumpriu, nesta quarta-feira (22), mandados de busca e apreensão e prisão na RPT (Região do Polo Têxtil). Ao menos seis pessoas foram presas em Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Hortolândia, segundo a corporação.

A ação faz parte de uma operação contra o planejamento de ataques por parte da facção PCC (Primeiro Comando da Capital) a servidores públicos e políticos. Um dos alvos seria o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil).

Na região, a polícia apreendeu veículos de luxo. Não foram detalhados ainda onde ocorreram as buscas e as prisões, bem como qual seria a participação dos alvos.

Segundo a PF, os mandados são cumpridos nas cinco cidades da região. Em relação a mandados de prisão preventiva, foram expedidos dois para alvos em Santa Bárbara d’Oeste, três em Sumaré e um em Hortolândia.

Também há mandados de busca e apreensão em Americana e Nova Odessa, além das três outras cidades da RPT.

A ação faz parte da Operação Sequaz. De acordo com a investigação, o objetivo é desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro, em pelo menos cinco unidades da federação (RO, PR, DF, MS e SP).

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“Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná”, informou a PF.

Em postagem no Twitter, o ministro da Justiça Flávio Dino afirmou que “foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça)”.

Ainda pela manhã, após a operação ser deflagrada, o juiz Sérgio Moro postou também no Twitter que a facção envolvida seria o PCC, informação que não foi divulgada pela PF.

O ataque seria uma retaliação da facção contra Moro – que promoveu ações contra a organização criminosa enquanto ministro da Justiça – e a família dele. Outro alvo seria o promotor do Ministério Público Lincoln Gakiya, de Presidente Prudente, que lidera investigações contra o PCC na região.

Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

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