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COVID-19

Número de clientes não poderá ser superior ao de funcionários no comércio de Americana

Regras do município para retomada da atividade econômica constam em decreto publicado no sábado

Por Bruno Moreira

30 de maio de 2020, às 18h57 • Última atualização em 31 de maio de 2020, às 15h49

O número de clientes nos comércios de Americana que reabrirem nesta segunda-feira (1º) não poderá ser maior que o de funcionários do estabelecimento. Já escritórios e imobiliárias estarão autorizados a realizar atendimentos apenas por hora marcada. O funcionamento é limitado a quatro horas por dia.

As regras do município para retomada da atividade econômica paralisada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) constam em decreto publicado neste sábado (30), em edição extraordinária do Diário Oficial (leia aqui).

Decreto regulamenta funcionamento do comércio com restrições a partir de segunda-feira – Foto: Rodrigo Alonso / O Liberal

As diretrizes gerais para reabertura já haviam sido previamente divulgadas na quarta-feira (27), quando o Governo do Estado apresentou o Plano São Paulo, mas precisavam ser regulamentadas pela prefeitura.

Americana está na fase 2 do plano, que prevê a liberação do funcionamento de escritórios, comércios, shoppings ou galerias, concessionárias e imobiliárias.

De acordo com o decreto municipal, nos comércios e concessionárias “em que ocorrer atendimento por vendedores ou atendentes individuais, o número de clientes não pode ser superior ao número de funcionários”.

Nos estabelecimentos onde não há atendimento de vendedores, o máximo de clientes será o equivalente a 20% da capacidade do local. Além disso, em todos os casos, é determinado o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre todas as pessoas que permanecerem no mesmo espaço.

Já em escritórios, imobiliárias e serviços de corretagem de seguro e planos de saúde “o atendimento presencial aos clientes deverá ser individualizado e com hora marcada, evitando-se o acúmulo de pessoas em salas de espera e/ou recepções.”

Como o decreto adere ao modelo do Plano São Paulo, o funcionamento desses locais será limitado a quatro horas por dia. A prefeitura, no entanto, não delimita um horário para todos os serviços, conforme antecipado pelo prefeito Omar Najar (MDB) na sexta-feira (29).

“Isso vai ser conversado com cada comerciante. Cada um tem a liberdade de abrir e fechar durante as quatro horas. Não vou forçar ninguém e falar ‘tem que ser esse horário’. Cada um pode utilizar o horário que é mais interessante para ele”, disse Omar.

Apesar da retomada de boa parte do comércio central a partir de segunda, o serviço de Área Azul continuará suspenso temporariamente.

No transporte coletivo, a prefeitura informou na sexta-feira que a SouAmericana terá ônibus extras para atender os locais “onde houver aumento do número de passageiros”. Não foram informados quais linhas receberão o reforço porque isso dependerá do fluxo registrado.

As regras estabelecidas no decreto têm validade de 14 dias, ou seja, durante a primeira etapa do Plano São Paulo. Qualquer modificação na fase do plano em que a cidade se encontra no momento será avaliada pelo Governo do Estado.

Podcast Além da Capa
O novo coronavírus representa um desafio para a estrutura de saúde de Americana, assim como outros municípios da RPT (Região do Polo Têxtil), mas não é o primeiro a ser encarado. H1N1, dengue, malária, febre maculosa. Outras doenças também modificaram rotinas, exigiram cuidados além do trivial – ainda que não tenha havido quarentena, como agora – e servem de experiência para traçar paralelos com o atual cenário. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com a repórter Marina Zanaki, que assina uma série de reportagens sobre outras epidemias em Americana.

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