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Benefício

Na pandemia, Bolsa Família bate recorde em Americana

Nos últimos três meses, os números mensais de beneficiados foram os maiores desde o início dos pagamentos, em 2004

Por Rodrigo Alonso

12 de julho de 2020, às 08h39 • Última atualização em 12 de julho de 2020, às 08h40

O programa Bolsa Família atingiu o ápice em Americana durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Nos últimos três meses, os números mensais de beneficiados foram os maiores desde o início dos pagamentos, em 2004.

O recorde é de abril, com 4.311 famílias atendidas. Nos dois meses seguintes, 4.306 pessoas receberam o pagamento. Antes, o maior número tinha sido registrado em maio de 2019, com 4.223 beneficiados.

Os dados são da Senarc (Secretaria Nacional de Renda de Cidadania), pasta vinculada ao Ministério da Cidadania.

Ainda segundo a secretaria, em abril, a quantidade de beneficiados subiu 23,2% na comparação com o mês anterior, quando 3.449 famílias tiveram acesso ao benefício.

Nas outras quatro cidades da RPT (Região do Polo Têxtil), também houve aumento entre março e abril: 11,7% em Hortolândia (de 8.120 para 9.069), 10,6% em Nova Odessa (de 946 para 1.046), 23,4% em Santa Bárbara d’Oeste (de 2.523 para 3.114) e 31% em Sumaré (de 6.934 para 9.083).

SUBSTITUIÇÃO. O Bolsa Família rende R$ 91 por mês para a desempregada Zilda Maria Leandro, de 23 anos, moradora do acampamento Roseli Nunes, de Americana. Mas, neste período de pandemia, ela tem recebido o auxílio emergencial de R$ 600, que vai substituir seu Bolsa Família até agosto.

Zilda conta que, com os R$ 91, consegue comprar somente aquilo que é mais necessário no momento. “Quando não tem gás, eu uso para comprar o gás. E, quando tem, eu uso para comprar uma mistura, alguma coisa de higiene, produto de limpeza. Ou você compra um, ou você compra outro”, diz.

Com o auxílio emergencial, por outro lado, ela ganha uma tranquilidade maior. “Está me ajudando muito, muito mesmo, porque eu recebia um valor tão pequenininho, né?”, afirma.

Além da Capa
Totalmente paralisado na região desde o início da quarentena de combate ao novo coronavírus, o setor de eventos ainda está “no escuro” sobre quando as atividades poderão ser retomadas, ainda que de forma parcial. Além da indefinição, uma série de dificuldades surgiram por conta da situação. Nesse episódio, o editor Bruno Moreira conversa com o repórter André Rossi sobre o panorama do segmento em Americana e região.

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