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PREJUÍZO

Morador de Americana tem carro clonado e sofre com burocracia

Carro dublê foi apreendido em agosto, em Pouso Alegre, e Detran-MG cobra R$ 1,3 mil do morador americanense

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24 de setembro de 2021, às 07h32 • Última atualização em 24 de setembro de 2021, às 08h40

Um morador de Americana de 52 anos teve o seu carro, um Fusion, clonado e sofre com a burocracia dos Detrans (Departamento Estadual de Trânsito) de São Paulo e de Minas Gerais.

O veículo foi clonado em 2019, e o dublê do carro (o veículo que usava as placas originais do Fusion do americanense) foi apreendido em 18 de agosto em Pouso Alegre, em Minas Gerais.

Agora o Detran-MG cobra R$ 1,3 mil para que o morador “retire” o veículo do pátio municipal para que ele não seja leiloado. O Fusion está na casa do morador, mas o impasse pode fazer com que ele perca a documentação de seu veículo.

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Segundo o dono do carro, o Detran-MG o orientou que proceda com a troca da placa já que o carro foi clonado. Por outro lado, o Detran-SP recusou o pedido pois alega que o dublê já foi apreendido, não havendo portanto mais dublê, sugerindo o proprietário à entrar na Justiça contra o Detran-MG.

O americanense critica a incompetência dos Detrans e da polícia, pois o boletim de ocorrência da apreensão do dublê foi registrado com a placa original do Fusion que está em Americana.

“Fui no Detran de São Paulo, pedi a troca da minha placa e recusaram, porque alega que o clone já foi apreendido”. Desde que o carro foi clonado, o dono do Fusion recebeu cinco multas.

Quando o veículo foi apreendido, o advogado do dono do Fusion relatou à polícia que o boletim de ocorrência e a apreensão deviam ser feitos sem a placa original do Fusion.

“Eles disseram que iam colocar que era dublê e não ia acontecer nada. E ficou como se fosse meu carro. É incompetência de cabo a rabo”, critica o morador de Americana.

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Questionada, a Polícia Civil de MG, disse estar “adotando todos os procedimentos necessários para desvincular as informações de apreensão do veículo original”.

Segundo o morador, não procede. “Até o momento, ninguém entrou em contato comigo”. O Detran-SP também foi indagado, mas não respondeu.

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