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crime

Megadesmanche descoberto pela DIG também funcionava como ‘fábrica’ de veículos clonados

No local, os policiais apreenderam kits para clonagem que contavam com placas falsas, em branco, além de numeração de chassi cortada

Por Cristiani Azanha e Paula Nacasaki

24 de julho de 2024, às 07h05 • Última atualização em 24 de julho de 2024, às 09h43

O megadesmanche que funcionava em um galpão no Distrito Industrial de Iracemápolis, localizado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana, na última segunda-feira (22), também servia como “fábrica” de veículos clonados.

Diversos veículos foram encontrados no local – Foto: Divulgação_DIG

No local, os policiais civis apreenderam kits para clonagem com placas, numerações de chassis recortadas e tarjetas que eram soldadas em caminhões, bem como placas falsas e em branco, moldes para marcação de chassis, pedaços de chassis recortados e documentações sobre emplacamentos de caminhões.

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Na operação, 23 pessoas chegaram a ser presas, mas 22 foram soltas após audiência de custódia, com exceção do principal alvo, um idoso de 61 anos investigado por receptação e apontado como liderança do grupo, que teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. Ele foi preso por receptação pela quarta vez.

O delegado da DIG, Filipe Rodrigues de Carvalho explicou que os kits eram separados por ano e modelo do caminhão.

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Segundo ele, trata-se de uma investigação complexa e trabalhosa. O próximo passo será tentar encontrar outros envolvidos no esquema, por meio da perícia de celulares apreendidos.

De acordo com a DIG, os agentes chegaram ao desmanche após informações de que um caminhão, roubado em janeiro deste ano, em Rio Claro, estaria trafegando na Rodovia Anhanguera (SP-330), em Sumaré, nesta segunda.

Com esses dados, os investigadores iniciaram as buscas e, no km 112, abordaram o veículo.

O caminhão estava com placas falsas. Ao ser questionado, o motorista explicou que trabalhava para um homem que possui empresa em Iracemápolis.

Localização

Após a abordagem, os policiais chegaram até o galpão com pátio no Distrito Industrial, em Iracemápolis. Lá eles encontraram diversos veículos em manutenção.

Foram apreendidas placas de veículos possivelmente furtados ou roubados em Americana, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré e Hortolândia, além de placas do Mercosul e de vários Estados.

O espaço já tinha sido lacrado pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e estava impossibilitado de comercializar peças.

“Não havia nenhum controle de entrada e saída de peças. Ficou claro também o crime de fraude tributária, além de crime ambiental porque havia o manuseio de diesel perto de cabos de energia elétrica e despejo de resíduos no esgoto doméstico, concluiu o delegado.

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