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TRANSPORTE

Liberado na capital paulista, uso de máscaras é opcional em táxis e carros de apps em Americana

Motoristas e passageiros podem usar ou não a proteção no município, fica a critério de cada um

Por Ana Carolina Leal

27 de maio de 2022, às 09h39 • Última atualização em 27 de maio de 2022, às 10h23

A Prefeitura de São Paulo desobrigou o uso de máscaras para motoristas e passageiros de táxis e carros de aplicativos. A proteção, no entanto, foi mantida nos transportes coletivos como ônibus, trens e metrô, além de unidades de saúde. O decreto foi publicado no último sábado.

Em Americana, fica a critério do motorista e do passageiro usar ou não a máscara. “Continuo usando, mas deixo as pessoas à vontade para usar ou não. Porém, sempre mantenho as janelas abertas para circulação de ar”, afirma Silvana Maria Fontolan, 52 anos, motorista de aplicativo, acrescentando que também usa o acessório em lugares fechados como supermercados e padarias. “Penso que agora cada um que tem que se cuidar”.

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Também motorista de aplicativo, Fabio Menegon, 39 anos, diz que usa máscara apenas quando o passageiro já entra com a proteção. “Não exijo que usem e se estiverem sem, também não coloco a minha”.

Heloisa Helena Gonçalves de Oliveira, 56 anos, motorista de aplicativo, ainda faz uso da máscara. “Não obrigo nenhum passageiro usar, mas a maioria tem colocado. Estou me cuidando, aí vai de cada um, mas enquanto puder vou me cuidar”, afirma.

Utilização de máscara em viagem de Uber – Foto: Uber / Divulgação

Representante dos taxistas em Americana, João Baobino dos Santos, 57 anos, diz que desde o início usou a máscara em respeito a quem estava usando porque nunca acreditou na eficácia da proteção. Hoje, afirma que carrega a dele no carro e se algum passageiro entra com o acessório, ele também coloca.

“A maioria pergunta se tem que usar. Digo que não faço questão, deixo livre para o passageiro escolher”.

A vendedora Janaina Campos, 37 anos, diz que é comum os motoristas perguntarem se ela se incomoda por eles estarem sem máscara. “Digo que não, mas continuo usando a minha e abro as janelas”.

Em nota à imprensa, a Prefeitura de São Paulo informou que a decisão, constante no decreto do último dia 13, “leva em conta as mais de 31,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas em todas as faixas etárias e grupos elegíveis, tornando São Paulo a capital mundial da vacina, além da diminuição das internações hospitalares por conta da covid-19”.

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