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Americana

Laudo do IML aponta que grávida foi assassinada no Mirandola

Mulher de 27 anos foi encontrada morta, no último dia 22, em decorrência de uma facada no peito

Por Cristiani Azanha

24 de agosto de 2022, às 07h30 • Última atualização em 24 de agosto de 2022, às 09h31

O laudo do IML (Instituto Médico Legal) de Americana confirmou que Mônica Vieira Oliveira Silva, de 27 anos, que estava grávida de 6 meses, foi assassinada dentro da própria residência, no Jardim Mirandola, em Americana, no último dia 22 de julho. Ela morreu em decorrência de uma facada no peito, que causou hemorragia. O feto não resistiu.

O marido dela, um homem de 25 anos, está preso desde o último dia 15 de agosto e responde por feminicídio. Ele foi localizado na casa onde vivia com a mulher, por policiais civis da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Americana.

O delegado Thiago Lopes Leite, que coordenou a investigação, disse que a mulher também tinha um ferimento no antebraço incompatível com a hipótese de suicídio, informada pelo suspeito na época.

Delegado Thiago Leite disse que ferimentos eram incompatíveis com suicídio – Foto: Junior Guarnieri / LIBERAL

“Fizemos o pedido de prisão temporária que foi deferido pelo juiz pelo período de 30 dias para término das investigações”, afirma o delegado. De acordo com ele, há relatos de brigas constantes envolvendo o casal.

Segundo o boletim de ocorrência, na época do ocorrido, a PM (Polícia Militar) esteve na casa da vítima para atender uma denúncia de tentativa de suicídio. Eles entraram na residência e localizaram o suspeito sentado no sofá. O homem teria relatado que a esposa se trancou no quarto após uma discussão.

Quando os PMs entraram no quarto localizaram a vítima “desfalecida”. Constataram que ela tinha um ferimento aparente no peito com cerca de dois centímetros. Ao lado do corpo, localizaram uma faca com cerca de 2 centímetros de largura e 15 centímetros de comprimento.

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Apesar de já apresentar rigidez cadavérica, a gestante foi conduzida ao Hospital Dr. Waldemar Tebaldi, na tentativa de salvar o feto, o que não foi possível.

O homem chegou a ser detido na época, mas acabou solto, pois na ocasião não foi possível confirmar a tese de feminicídio ou suicídio sem o laudo necroscópico.

O suspeito está preso na Cadeia de Sumaré. O advogado dele, Samuel Brauna de Souza, não quis se manifestar sobre o caso.

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