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Caso Mônica

Gerente de posto cometeu feminicídio com meio cruel e motivo fútil, diz Polícia Civil de Americana

Documento segue para a análise do MP-SP, que vai decidir se representa a denúncia ao Judiciário; defesa foi procurada, mas não se manifestou

Por Cristiani Azanha

03 de outubro de 2024, às 08h27

O gerente de posto Hélio Leonardo Neto, de 47 anos, cometeu feminicídio com meio cruel e motivo fútil, de acordo com relatório final do delegado Filipe Rodrigues de Carvalho, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana.  

Ele responde pelo assassinato de Mônica Matias de Paula, 33, com quem teria um suposto relacionamento extraconjugal. O crime ocorreu em março desse ano. A defesa foi procurada pelo LIBERAL, mas preferiu não se manifestar.

Mônica foi assassinada dentro do carro do gerente e seu corpo foi jogado em uma vegetação no limite entre Americana e Limeira – Foto: PM e Reprodução

O documento segue para a análise do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), que vai decidir se representa a denúncia ao Judiciário ou se determina novas diligências da Polícia Civil para a apuração do caso. Hélio continua preso na Penitenciária de Guareí.

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O réu já foi condenado a três anos e nove meses de reclusão, em regime inicial aberto, por posse e porte ilegal de um arsenal. 

Na casa onde vivia, na região da Praia dos Namorados, os investigadores localizaram 80 armas de fogo e mais de 16 mil munições.

Segundo o delegado, com relação à morte de Mônica, Filipe considerou que a relação entre Hélio e a vítima já havia “suplantado a simples troca de interesses envolvendo um programa sexual, sendo segura a ideia de que mantinham relacionamento afetivo.”

Crueldade

Quanto às qualificadoras, o delegado justificou que o motivo fútil ocorreu “devido aos eventuais descontentamentos oriundos de uma relação amorosa que terminou com uma  atitude drástica contra a vida.”

Já o uso de meio cruel foi confirmado pela autoridade por meio da própria narrativa de Hélio, quando ele confessou uma série de golpes contra a cabeça da vítima, “causando-lhe sofrimento demasiado que culminou em sua morte; a dissimulação, presente na premeditação mencionada por Hélio, o qual planejava o ato e tentava, por diversas oportunidades, se encontrar com a vítima, alegando que teria mais uma relação amorosa”, explicou o delegado em outro trecho do relatório.

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De acordo com a apuração da polícia, Mônica foi assassinada dentro do carro do gerente e depois seu corpo foi jogado em uma vegetação no limite entre Americana e Limeira.

O acusado foi preso pela DIG dois dias depois da localização do cadáver, no posto de combustível onde trabalhava.

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