Especial Festa da Padroeira
Festa é sinônimo de tradição no Zanaga
Evento chega à 25ª edição, após pausa de 2 anos, com coroação e o famoso bolo da padroeira
Por Ana Carolina Leal
07 de outubro de 2022, às 15h35 • Última atualização em 07 de outubro de 2022, às 15h56
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Outubro é sinônimo de festa na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro Antonio Zanaga, em Americana. Desde a fundação da igreja, há 37 anos, a comunidade comemora o mês da padroeira. Mas o que começou de uma maneira tímida, apenas com as celebrações litúrgicas, se tornou, há dez anos, um dos eventos mais aguardados por moradores do bairro e da vizinhança.
“No começo, era mesmo bem simples. Tínhamos uma quermesse pequena porque o número de moradores também era menor. Mas à medida que o bairro foi crescendo, a festa social também cresceu”, recorda Ana Maria Roque Poleti, 67 anos. Ela e o marido, Gilberto Poleti, 68 anos, fazem parte da Comissão de Festas desde o ano 2000, mas pertencem à comunidade desde 1985.
Neste ano seria realizada a 27ª edição da festa, mas, por conta da pandemia da Covid-19, o evento não aconteceu nos anos 2020 e 2021. Portanto, os organizadores consideram a festa deste ano como sendo a 25ª edição.
Segundo Ana Maria, no início era realizada uma quermesse mensal com bingo. E, aos poucos, o bingo da padroeira, como era conhecido, passou a atrair pessoas de até outras cidades. “A festa também cresceu com os shows musicais, que atraem muita gente”, diz.
Também voluntária e integrante da Comissão de Festa, a professora Denise Brisque Marciano, 48 anos, afirma que o bolo da padroeira começou ainda quando as comemorações eram apenas litúrgicas e segue firme nos dias de hoje.
“O bolo da padroeira é oferecido desde o começo e o tamanho dele aumenta a cada ano. Sempre foi preparado por voluntárias da comunidade, mas, atualmente, ganhamos a doação da mão de obra da massa de uma padaria do bairro”, comenta.
Denise ainda destaca como tradição da festa a coroação de Nossa Senhora no dia 12 de outubro, também Dia das Crianças. “Vem desde o início da comunidade. Antes era realizada pelos adolescentes e catequizandos e, hoje, é pelas crianças da comunidade”, afirma.
Assim como Ana Maria, a professora também enfatiza a permanência das quermesses e dos bingos, que começou lá atrás e se tornou um costume que agrada muito a comunidade.
“Durante o período mais crítico da pandemia, onde tudo foi suspenso, para não perder a tradição, realizamos eventos no sistema drive thru, que teve boa aceitação e adesão da comunidade. Mas as festividades voltaram de maneira presencial só em julho deste ano com a festa julina”, conclui Denise, frequentadora da paróquia há 19 anos.