Americana
Empresa é interditada em Americana por condições precárias de higiene e contaminação do solo
Gerente do local foi preso e 300 toneladas de açúcar foram apreendidas no Loteamento Industrial Abdo Najar
Por Paula Nacasaki
24 de agosto de 2023, às 10h10 • Última atualização em 24 de agosto de 2023, às 11h56
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/empresa-e-interditada-em-americana-por-condicoes-precarias-de-higiene-e-contaminacao-do-solo-2012656/
A empresa empacotadora e distribuidora de açúcar Dezam Gêneros Alimentícios, que fica no Loteamento Industrial Abdo Najar, na região do Antônio Zanaga, em Americana, foi interditada pela Vigilância Sanitária nesta quarta-feira (23), por causa de condições precárias de higiene e também de contaminação do solo.
O órgão foi acionado pela Polícia Civil e o gerente do local foi preso por conta da ocorrência. Além disso, 300 toneladas de açúcar foram apreendidas.
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Segundo informações do boletim de ocorrência, por volta de 13h30, Policiais Civis do setor de investigação do 1° DP (Distrito Policial) foram ao local, na rua da Seda Natural, e lá encontraram diversas máquinas compressoras de ar com vazamentos de óleo no solo.
Além disso, existia também fiação de alta voltagem próxima a pallets de madeira, trazendo risco de incêndio.
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Os agentes foram recebidos pelo gerente da empresa e, durante a fiscalização, encontraram diversas embalagens em condições precárias de higiene, guardadas inclusive em banheiros.
No chão havia detritos desconhecidos com cor escura, segundo o boletim de ocorrência.
A Vigilância Sanitária foi acionada e então interditou a empresa. De acordo com o órgão, a Dezam possui condições precárias de higiene, além do ato contínuo de contaminação do solo, ocasionado pelo vazamento constante de máquinas. Houve ainda a interdição total e a aplicação de uma multa.
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O gerente relatou aos policiais que trabalha na empresa há quatro anos, sendo que neste período ele era responsável pelas atividades desta unidade.
Segundo ele, a indústria distribui o açúcar para diversos estados, mas não soube detalhar quais, afirmando apenas que a Dezam é responsável por abastecer três marcas comerciais.
Além disso, o homem contou que a proprietária mora em Minas Gerais, mas não foi possível encontrá-la no momento da ação policial.
Autuado
Devido ao seu envolvimento, o homem foi autuado em flagrante por crime contra a relação de consumo e por causar poluição de qualquer natureza. Ele ficou preso.
Os materiais que estavam nos caminhões foram recolhidos – 300 toneladas de açúcar, além de dois caminhões utilizados para o transporte.
As ações foram conduzidas pelo setor de investigações do 1° DP (Distrito Policial), tendo a chefia do delegado Filipe Rodrigues de Carvalho.
A reportagem do LIBERAL tentou falar com os representantes da empresa, porém todas as ligações caíram na caixa postal.