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Americana

DIG prende mulher envolvida em roubo a escritório de restaurante em Americana

Maira Cristina Alves de Andrade é a terceira envolvida no assalto, ocorrido em outubro do ano passado

Por Heitor Carvalho

08 de janeiro de 2021, às 18h43

Maira Cristina Alves de Andrade foi presa preventivamente na tarde desta sexta-feira - Foto: DIG/Divulgação

No início da tarde desta sexta-feira (8), a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Americana prendeu preventivamente uma mulher que seria a terceira pessoa envolvida no assalto ao escritório de uma rede de restaurantes de comida japonesa em Americana.

Maira Cristina Alves de Andrade, de 35 anos, estava foragida desde o ano passado e trabalhava como garçonete da unidade da rede Kanzen, em Americana, localizada na Avenida Paulista.

Ela foi presa por volta das 14h desta sexta na casa de parentes na região do Parque da Liberdade. Após ser submetida a exame cautelar, ela foi escoltada à Penitenciária Feminina de Campinas.

No dia 26 de outubro de 2020, o escritório administrativo da rede de restaurantes, na região da Vila Nossa Senhora de Fátima, foi assaltado por um homem vestido com um uniforme dos correios, identificado como Alex Eduardo Candinho, preso preventivamente no dia 13 de novembro do ano passado.

Após conseguir entrar no imóvel, alegando que precisava fazer uma entrega, ele anunciou o assalto e rendeu o proprietário e outros quatros funcionários.

O assaltante sabia que o dono da rede ia pagar fornecedores e estava com cerca de R$ 19 mil no local, graças às informações privilegiadas passadas pelo ex-subgerente da unidade de Americana do restaurante, identificado como Daniel Marcelino da Silva.

O ex-funcionário da rede de restaurantes também foi preso preventivamente no dia 19 de novembro, mas está respondendo pelo crime em liberdade, após uma decisão judicial.

Além do valor em dinheiro, Alex também teria levado os celulares de todos os que estavam no escritório e roubou uma corrente, um pingente e uma pulseira, todas joias de ouro maciço, que valem cerca de R$ 44 mil e que pertenciam ao proprietário da empresa. Depois, trancou todos no banheiro e fugiu.

Após o crime, o assaltante passou a usar a corrente de ouro roubada e postou nas redes sociais, o que possibilitou que ele fosse identificado e preso, visto que a joia era uma peça única.

Durante a prisão do subgerente, foi apurada a participação da ex-garçonete, que teria cooperado com Daniel para planejar o assalto.

Segundo Josué Fernandes Araújo, 38 anos, o proprietário da empresa, o mentor do crime era, na verdade, um garçom da loja de Americana e estava em testes há 30 dias para assumir cargo de subgerente.

Ao LIBERAL, a advogada Giovana Muniz, que representa Alex, disse que o seu cliente não possui ligação com o crime a ele imputado. “Fui intimada hoje para apresentar a defesa do Alex e, no momento oportuno, provaremos sua inocência”, afirmou

A defesa de Daniel foi contatada, mas preferiu não se pronunciar sobre as acusações contra o seu cliente. Maira, presa hoje pela DIG, ainda não tem um advogado de defesa que a represente.

Maira, bem com os outros dois envolvidos no caso, foram denunciados pelo MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) no início de dezembro, após investigação policial.

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