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Americana

Contrato emergencial para atendimento Covid no HM custará R$ 2,3 milhões

Empresa Sociedade Beneficente Caminho de Damasco assumiu atendimento do setor nesta quinta, após saída da Hygea

Por Marina Zanaki

15 de abril de 2021, às 18h35 • Última atualização em 15 de abril de 2021, às 19h02

Secretário de Saúde, Danilo Oliveira, disse que especialista em dimensionamento ajudou no trabalho - Foto: Marcelo Rocha / O Liberal

O contrato emergencial com a empresa SBCD (Sociedade Beneficente Caminho de Damasco) custará R$ 2,3 milhões à Prefeitura de Americana. A empresa foi contratada para atuar no atendimento aos pacientes com o novo coronavírus (Covid-19) no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, após a terceirizada Hygea decidir não renovar o contrato.

A SBDC começou a atuar nesta quinta-feira (15), mesmo dia em que se encerra o contrato com a Hygea. O contrato emergencial firmado com a empresa tem validade de 30 dias.

“Com o novo contrato, a empresa passa a fornecer médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, biomédicos, técnicos e auxiliares, bem como responsáveis técnicos, todos por regime de escala de plantões, conforme a demanda apresentada”, explicou a prefeitura. O município foi questionado, mas não especificou quantos funcionários serão fornecidos.

“Nós fechamos esse contrato emergencial e isso irá garantir a devida assistência, não houve quaisquer prejuízos aos pacientes e o Hospital está atendendo normalmente todos os casos de Covid-19”, garantiu o superintendente da Fusame (Fundação de Saúde de Americana), Eduardo Pramparo.

Secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira disse que o momento exigiu total empenho dos gestores, no intuito de preservar o bom andamento das atividades no HM, e que esse contrato dá segurança imediata durante esse período de transição. A Hygea decidiu não continuar prestando o serviço no pior momento da pandemia, alegando falta de autonomia no modelo de gestão adotado.

“A empresa (SBCD) nos garante o aporte de recursos humanos e isso nos deixa seguros em relação ao momento delicado em que estamos vivenciando com a pandemia. Com certeza a situação exigiu muito empenho dos gestores para se chegar a um contrato ideal, sem perder a qualidade do atendimento que vem sendo prestado”, afirmou Danilo.

A prefeitura foi questionada, mas não esclareceu quanto era gasto por mês no contrato com a Hygea.

A empresa SBCD foi procurada, mas não retornou aos contatos da reportagem.

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