Americana
Contrato emergencial para atendimento Covid no HM custará R$ 2,3 milhões
Empresa Sociedade Beneficente Caminho de Damasco assumiu atendimento do setor nesta quinta, após saída da Hygea
Por Marina Zanaki
15 de abril de 2021, às 18h35 • Última atualização em 15 de abril de 2021, às 19h02
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/contrato-emergencial-para-atendimento-covid-no-hm-custara-r-23-milhoes-1490855/
O contrato emergencial com a empresa SBCD (Sociedade Beneficente Caminho de Damasco) custará R$ 2,3 milhões à Prefeitura de Americana. A empresa foi contratada para atuar no atendimento aos pacientes com o novo coronavírus (Covid-19) no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, após a terceirizada Hygea decidir não renovar o contrato.
A SBDC começou a atuar nesta quinta-feira (15), mesmo dia em que se encerra o contrato com a Hygea. O contrato emergencial firmado com a empresa tem validade de 30 dias.
“Com o novo contrato, a empresa passa a fornecer médicos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas, farmacêuticos, biomédicos, técnicos e auxiliares, bem como responsáveis técnicos, todos por regime de escala de plantões, conforme a demanda apresentada”, explicou a prefeitura. O município foi questionado, mas não especificou quantos funcionários serão fornecidos.
“Nós fechamos esse contrato emergencial e isso irá garantir a devida assistência, não houve quaisquer prejuízos aos pacientes e o Hospital está atendendo normalmente todos os casos de Covid-19”, garantiu o superintendente da Fusame (Fundação de Saúde de Americana), Eduardo Pramparo.
Secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira disse que o momento exigiu total empenho dos gestores, no intuito de preservar o bom andamento das atividades no HM, e que esse contrato dá segurança imediata durante esse período de transição. A Hygea decidiu não continuar prestando o serviço no pior momento da pandemia, alegando falta de autonomia no modelo de gestão adotado.
“A empresa (SBCD) nos garante o aporte de recursos humanos e isso nos deixa seguros em relação ao momento delicado em que estamos vivenciando com a pandemia. Com certeza a situação exigiu muito empenho dos gestores para se chegar a um contrato ideal, sem perder a qualidade do atendimento que vem sendo prestado”, afirmou Danilo.
A prefeitura foi questionada, mas não esclareceu quanto era gasto por mês no contrato com a Hygea.
A empresa SBCD foi procurada, mas não retornou aos contatos da reportagem.