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Ala Covid-19

Com saída da Hygea, HM contrata empresa para atuar emergencialmente

Sociedade Beneficente Caminho de Damasco começa a atuar nesta quinta-feira

Por Marina Zanaki

15 de abril de 2021, às 07h41 • Última atualização em 15 de abril de 2021, às 09h19

O Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi contratou emergencialmente uma empresa para fornecer funcionários para o setor Covid-19 e garantir o atendimento dos pacientes de Americana no momento mais crítico da pandemia. A medida foi necessária após a terceirizada Hygea decidir não renovar o vínculo.

A contratada foi a Sociedade Beneficente Caminho de Damasco. O contrato com a Hygea se encerra hoje, e a nova empresa começa a atuar já no período da manhã no HM.

Terceirizada resolveu não renovar com o HM no pior momento da pandemia do coronavírus – Foto: Marcelo Rocha / Liberal

A prefeitura foi questionada sobre a duração do contrato emergencial, valor gasto e número de funcionários fornecidos, mas respondeu que poderia informar esses detalhes somente hoje.

“No momento, cabe reforçar sobretudo que a prefeitura trabalha para garantir o atendimento da população”, disse a administração por meio da assessoria de imprensa.

A Sociedade Beneficente Caminho de Damasco atua na capital paulista, onde está sua sede administrativa, e nos municípios de Garça e Santa Isabel, ambos no Estado de São Paulo. O LIBERAL tentou contato por telefone na noite desta quarta na sede da empresa, mas as ligações não foram atendidas.

Até o fechamento desta edição, o contrato emergencial não havia sido publicado no portal da transparência da Prefeitura de Americana e nem no site da empresa.

A terceirizada Hygea resolveu não renovar o contrato para atuação na ala Covid-19 do HM no pior momento da pandemia. A empresa argumentou que o atual modelo de gestão adotado não dá autonomia e não garante resultados do trabalho.

A Hygea também fornece funcionários ao pronto-socorro geral do HM e o PA (Pronto Atendimento) do Antonio Zanaga, mas a saída se refere somente à ala Covid-19 do hospital.

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No início de março, a Hygea fornecia nove enfermeiros, 55 técnicos em enfermagem e seis médicos para a ala Covid-19. A prefeitura e a empresa foram questionadas desde a semana passada, mas não atualizaram o quadro de funcionários fornecidos ao setor.

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