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Contratação de planos de saúde por idosos cresce 11,5% em Americana

Medo do coronavírus fez com que procura pelo serviço aumentasse; número de beneficiários passou de 17.719, em 2018, para 19.774, em 2021

Por Ana Carolina Leal

19 de março de 2022, às 08h13

O número de idosos com planos de saúde em Americana cresceu 11,59% nos últimos quatro anos, de acordo com dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A quantidade de beneficiários a partir de 60 anos passou de 17.719, em 2018, para 19.774, em 2021.

O aumento de usuários idosos também puxou o crescimento total de clientes com planos de saúde, em Americana. O número saltou de 121.452, em 2018, para 127.458, em 2021, alta de 4,9%.

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Diretora executiva da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), Vera Valente afirma que a pandemia da Covid-19 teve um papel importante na procura por planos de saúde.

“O resultado positivo demonstra que as pessoas, cada vez mais, reconhecem a importância da saúde suplementar e, mesmo em meio a uma crise como a atual, buscam acesso à qualidade da assistência prestada pelos planos e seguros de saúde privados”, diz.

Outros fatores, segundo ela, também contribuíram para a alta do número de beneficiários. Em 2021, houve aumento da oferta de postos de trabalho, e as operadoras de planos de saúde seguiram dedicadas a implementar estratégias para a retomada de clientes.

Para o economista e professor da Faculdade de Ciências Econômicas da PUC-Campinas, Roberto Brito de Carvalho, a elevação do risco do grupo idoso em função da pandemia fez com que muitas famílias que antes não tinham esse serviço, passassem a fazer parte desse mercado mesmo com todas as dificuldades.

“O que tem acontecido muito é que essas pessoas com mais de 60 anos estão abrindo empresas para que possam ter algum rendimento como MEI [Microempreendedor Individual] e dessa forma contratar o plano no âmbito do coletivo empresarial. Com isso, o preço cai tendo em vista que a contratação é como pessoa jurídica”.

CUSTO
No Brasil, quanto mais velho, maior o custo dos planos de saúde. Isso porque os jovens, em geral, pagam menos, mas ao mesmo tempo usam pouco o serviço, enquanto idosos pagam mais, mas também usam mais os planos.

“Com o envelhecimento costuma aumentar a frequência de consultas, exames, terapias e a gravidade das doenças e, consequentemente, os custos com o tratamento se elevam”, afirma José Cechin, superintendente executivo do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).

No País, os planos de saúde fecharam 2021 com 48.995.883 beneficiários, um crescimento de 3,2% em relação a 2020. Trata-se da melhor marca desde 2015, quando o número de clientes de planos de saúde alcançou 49.191.957 beneficiários.

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