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Polícia

Condenada a 20 anos de prisão por latrocínio é presa em Americana

Ela foi condenada pelo roubo seguido de morte de um homem em 2010, na Estrada Ivo Macris, em Paulínia

Por Cristiani Azanha

16 de agosto de 2022, às 18h54 • Última atualização em 16 de agosto de 2022, às 23h48

Policiais militares do 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) prenderam Mauricéia Santana Tertuliano da Rocha Silva, 35 anos, durante uma abordagem no Jardim Terramérica, em Americana, na noite desta segunda-feira (15). Ela foi condenada a 20 anos de prisão pelo latrocínio de Roberto Carilo, um gerente de posto de combustível de 37 anos, em fevereiro de 2010, em Paulínia.

Segundo a PM, os policiais estiveram na casa da foragida, após checarem uma denúncia anônima. A mulher foi localizada na residência e confirmou que era considerada “evadida” do sistema prisional. Ela deixou o CPP (Centro de Progressão Penitenciário) Feminino Butantan, na saída temporária de Natal e Ano Novo, e não retornou até a data limite, em 5 de janeiro deste ano. Mauricéia já tinha cumprido 11 anos da pena. Como foi considerada foragida, ela deve regredir ao regime fechado.

Prisão da foragida foi feita pela Polícia Militar – Foto: Polícia Militar / Divulgação

O Caso
De acordo com a sentença da juíza da Vara Criminal de Paulínia, Maria Raquel Campos Pinto Tilkian Neve, Mauricéia e sua companheira, Fernanda Pereira, teriam atraído a vítima até a Estrada Municipal Ivo Macris, onde foi assassinada com quatro tiros. Elas fugiram levando R$ 3,7 mil em dinheiro.

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A Polícia Civil conseguiu identificá-las e ambas foram presas. Fernanda continua na unidade prisional, mas Mauricéia era considerada foragida.

Defesa
O advogado Luiz Roberto dos Santos, que defende Mauricéia, alega que vai pedir a revisão criminal, pois considera que sua cliente é inocente.

“Mauricéia teve um relacionamento com Fernanda, mas elas terminaram. Tempos depois, minha cliente passou a se envolver com o gerente e, por ciúmes, Fernanda teria matado a vítima. Mauricéia nem estava no local do crime”, afirma Santos.

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