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COVID-19

Chico anuncia adaptação no HM para ampliação de leitos

Prefeitura quer dobrar leitos de UTI e aumentar os de enfermaria por conta do agravamento de internações por Covid-19

Por André Rossi

10 de março de 2021, às 15h13 • Última atualização em 11 de março de 2021, às 10h37

Prefeito disse que os esforços para a adaptação começam ainda nesta quarta-feira - Foto: Thomaz Fernandes - Prefeitura de Americana

O prefeito de Americana, Chico Sardelli (PV), anunciou nesta quarta-feira (10) um trabalho de adaptação no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi para permitir a ampliação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e de enfermaria destinados à pacientes com o novo coronavírus (Covid-19).

A medida é uma reação da prefeitura ao aumento de casos de internações pela doença. Com isso, o hospital teria 60% de sua capacidade voltada para o atendimento de casos de Covid-19.

Em entrevista à Rádio Azul pela manhã, o prefeito disse que os esforços para a adaptação começam ainda nesta quarta-feira. A ideia é ampliar de 15 para 30 o número de leitos de UTI e de 23 para 30 as unidades de enfermaria.

“O HM é o único hospital público da cidade que atende SUS, que atende principalmente a população que mais precisa. Hoje, o trabalho feito pelo secretário [de Saúde] Danilo Carvalho Oliveira e do José Carlos Marzochi [diretor superintendente do HM] é fazer com que o hospital trabalhe 60% na questão da Covid-19”, explicou Chico.

O prefeito não falou em prazos para conclusão da adaptação e, consequentemente, da abertura dos leitos projetados. O LIBERAL questionou a prefeitura, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.

Nesta terça-feira (9), a taxa de ocupação de leitos de UTI do HM era de 80% (12 de 15 em uso) e 100% dos leitos de enfermaria, que são aqueles sem respiradores (23 de 23 ocupados).

No início do mês, o HM contratou mais 13 profissionais de enfermagem: 11 técnicos de enfermagem e dois enfermeiros. Os profissionais foram fornecidos pela empresa Hygea por meio de um contrato já firmado para prestação de serviços e mão de obra.

Com as novas contratações, a ala de Covid passou a contar com nove enfermeiros, 55 técnicos e seis médicos, que atuam em regime de escala nos plantões. A medida foi necessária para lidar com a demanda, que registrou ocupação máxima de leitos UTI.

“Essa decisão é com base no agravamento do número de internações pela a doença em todo o País e principalmente na nossa região. É aquilo que vem ocorrendo na cidade de Americana também”, disse Chico.

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