Americana
Barragem do Salto Grande deve ser vistoriada por membros de CPI
Em visita ao LIBERAL, o vice-presidente da comissão, Dirceu Dalben, detalhou os requerimentos apresentados durante reunião deste terça-feira
Por Leonardo Oliveira
12 de junho de 2019, às 17h23 • Última atualização em 13 de junho de 2019, às 15h37
Link da matéria: https://liberal.com.br/cidades/americana/barragem-do-salto-grande-deve-ser-vistoriada-por-membros-de-cpi-1025961/
A barragem do Salto Grande, em Americana, deve passar por nova vistoria nos próximos meses. Pelo menos essa é a expectativa do Deputado Estadual Dirceu Dalben (PL), vice-presidente da CPI instaurada na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) para investigar a situação da estrutura.
Quatro requerimentos apresentados por Dalben durante reunião da comissão nesta terça-feira (11) foram aprovados. Em um deles, o deputado solicita que a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), órgão responsável por análises relacionadas ao meio ambiente, indique um técnico para acompanhar membros da CPI em uma visita ao local.
DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana, Ministério Público e CPFL Renováveis (responsável pela barragem) também foram convocados a fornecerem documentos relacionados ao espaço.
Um outro requerimento ainda solicita a presença de prefeitos da região e membros da Ares-PCJ (Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí) para prestação de informações.
Eles têm 15 dias para entregar os itens pedidos pela comissão, mas o prazo pode ser ampliado, caso os deputados julguem necessário. A CPI foi instaurada no início do mês, com 60 dias para a conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por mais 60, sendo que a visita in loco ocorre dentro desse prazo.
“O objetivo é, através dessas informações, tomarmos conhecimento de tudo que há [na parte] documental, desde a concessão, contratos, o plano de emergência em caso de rompimento”, disse Dalben em vista à sede do LIBERAL, na manhã desta quarta-feira (12).
O deputado defende que, após a conclusão da CPI, haja uma cobrança pela revitalização da área. “Nos tempos passados a represa foi uma área de lazer, entretenimento, e hoje está abandonada. Aquilo é um patrimônio, um bem público, do ponto de vista ecológico, de abastecimento e até mesmo de ecoturismo”, concluiu.