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FESTA DA PADROEIRA

Amor e devoção movem voluntários da Festa da Nossa Senhora Aparecida, no Zanaga; veja o cardápio

Membros de paróquia em Americana ajudam em evento, que é um dos mais tradicionais do bairro

Por Ana Carolina Leal

06 de outubro de 2023, às 10h58 • Última atualização em 06 de outubro de 2023, às 11h49

Em 2022, festa atraiu milhares à paróquia - Foto: Claudeci Junior/Liberal

A Festa da Paróquia Nossa Senhora Aparecida é um evento que transcende a mera celebração religiosa. A 26ª edição reúne cerca de 50 voluntários dedicados, todos membros ativos da comunidade paroquial, com destaque para os envolvidos nas pastorais. Mas o que motiva essas pessoas a se dedicarem tão intensamente à preparação, organização e realização da festa?

Os voluntários, como Joel Ferreira, Sonia Regina Dourado Ferreira, Antonio Donizete Scapolan e Denise Brisque Marciano, compartilham um denominador comum: a fé, devoção e amor à padroeira, Nossa Senhora Aparecida. Suas histórias e motivações individuais revelam o profundo compromisso com a comunidade e a fé.

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Para o casal Joel e Sonia, com 59 e 55 anos, respectivamente, o amor à comunidade e às pessoas envolvidas na paróquia é a principal motivação.

Joel destaca que ser católico e não se envolver nos trabalhos da igreja é inconcebível para ele, que acredita que servir à igreja é servir a Deus, e essa é sua maior motivação. Ele também relembra os tempos em que a comunidade era apenas um barraco simples, e com muito esforço, foi construída uma igreja. O sentimento de pertencimento e a história compartilhada com a comunidade o motivam a continuar servindo.

Joel ao lado da esposa Sônia; voluntariado marca a organização – Foto: Claudeci Junior/Liberal

Antonio Donizeti Scapolan, conhecido como Toninho, com 57 anos e aposentado, enfatiza a importância da colaboração e da dedicação de cada um dentro da comunidade. Ele descreve o trabalho como um esforço coletivo, onde todos contribuem com suas habilidades e conhecimentos para fortalecer a paróquia em todos os aspectos, tanto financeiros quanto espirituais.

Toninho é membro ativo da comunidade há mais de três décadas e vê seu envolvimento como uma maneira de fortalecer sua fé e ajudar a comunidade.

Professora é exemplo de devoção

Denise Brisque Marciano, professora de 49 anos, relata como a relação com a paróquia e a festa está profundamente enraizada em sua fé e devoção a Nossa Senhora Aparecida. Ela começou a participar da paróquia em 2003, envolvendo-se em várias pastorais ao longo dos anos. A relação com a santa é fundamental em sua vida, sendo uma fonte constante de força e conforto.

Para Denise, participar da festa é uma forma de retribuir a Deus por tudo que ele lhe concedeu. Ela compartilha a emoção de lembrar do marido, que era tesoureiro da paróquia e faleceu há dois anos, quando a festa se aproxima.

A professora Denise é uma das voluntárias; para ela, ajudar na Festa da Padroeira é uma forma de retribuição – Foto: Claudeci Junior/Liberal

“Não tenho palavras que expressem o que Nossa Senhora significa pra mim. Participar da festa é uma forma de me fortalecer e é muita emoção a cada ano. Eu e meu marido sempre estávamos juntos e quando chega a festa, as lembranças são mais fortes, mas segurando na mão de Nossa Senhora consigo estar ali”.

Sabores e tradição: O cardápio irresistível da festa

A Festa da Padroeira, no bairro Zanaga, é um evento que não apenas celebra a devoção à padroeira, mas também é uma verdadeira celebração da gastronomia. Como diz o ditado, “festa que é festa tem que ter muita comida”, e a festa da Padroeira não deixa nada a desejar nesse aspecto.

Leia mais sobre a Festa da Padroeira, no Zanaga

Neste ano, os organizadores decidiram surpreender os visitantes com uma novidade deliciosa: o crepe suíço. Esse prato, que fez sucesso na festa julina, conquistou o paladar do público e, devido à sua boa aceitação, foi incorporado ao cardápio da Festa da Padroeira.

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Os pratos tradicionais também têm lugar cativo no cardápio da festa. Os galetos, suculentos e saborosos, prometem ser uma escolha popular, com uma média de 150 por noite.

As porções de bolinha de queijo e batata frita, além das porções de polenta, outra favorita do público, também estarão disponíveis. A organização estima que serão vendidos 50 quilos de polenta a cada dia do evento, o que demonstra a popularidade do prato.

E o lanche de pernil, famoso na região, não poderia ficar de fora. Com aproximadamente 350 unidades vendidas a cada dia de festa, ele se tornou uma tradição culinária imperdível para os visitantes.

Para aqueles que buscam uma sobremesa refrescante, a festa oferecerá sorvetes de sabores variados, perfeitos para combater o calor. E, é claro, não poderiam faltar as bebidas para acompanhar todas essas delícias, incluindo cerveja, refrigerantes, sucos e água.

Já o bolo da padroeira, será cortado no dia 11, após a benção, prevista para 16 horas. Cada porção será comercializada por R$ 10.

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