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Fumaça no ar

Americana tem mês seco, ação criminosa e incêndios em sequência

Americana contabilizou ao menos oito casos de incêndios desde a última semana, espalhados por diversas regiões do município

Por André Rossi

20 de agosto de 2019, às 07h20 • Última atualização em 20 de agosto de 2019, às 08h23

Mato seco, vento forte e atos criminosos. Esses são os fatores que influenciaram a série de incêndios registrados em Americana na última semana, de acordo com a prefeitura, Defesa Civil e Bombeiros. Desde o último dia 12 foram ao menos oito casos em diversas regiões da cidade.

Dois ecopontos precisam ser fechados para reparos por conta das chamas: um no Jardim dos Lírios, na segunda, e outro no Antonio Zanaga, na quarta. Nesta segunda-feira, ambos já haviam sido reabertos.

Na quarta-feira passada, chamas atingiram uma região com mato nas margens da Avenida Nossa Senhora de Fátima. O fogo teria sido ateado por um popular em área próxima ao Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi e se espalhou.

Foto: Marcelo Rocha / O Liberal
Área de mato incediada às margens da Av. Nossa Senhora de Fátima, na última semana

Já no domingo, dois trechos de mata na SP-304 (Rodovia Luiz de Queiroz) foram alvo. O primeiro entre os km 122 e 123, sentido Americana/Santa Bárbara, e o segundo entre os km 135 e 136, no sentido Santa Bárbara/Americana.

No mesmo dia, casos de fogo em vegetação aconteceram no Jardim Boer e na Avenida Orlando Dei Santi. De acordo com o Corpo de Bombeiros, foram necessários 30 mil litros de água para combater os diversos pontos de incêndio, classificados como “comuns” nesta época do ano devido ao mato ficar mais seco e os ventos fortes.

A dificuldade imposta pelo período é ressaltada pela coordenadora da Defesa Civil de Americana, Marli Rodrigues Kiriyama. “O mês de agosto tem muito vento, acaba ajudando a aumentar o fogo. A gente trabalha mais na prevenção, nos cuidados com casas e edificações que tenham no entorno porque muitas vezes nem tem como apagar esse tipo de fogo”.

Recicláveis

Nos ecopontos, a prefeitura diz que a dificuldade está em prevenir os incêndios criminosos e voltou a afirmar que serão instaladas câmeras em todas as unidades, mas não deu previsão. A instalação deveria ter sido iniciada em 2018.

“O desafio é combater o fogo rapidamente, sendo que algumas vezes é demandado por se tratar de materiais altamente inflamáveis. O ecoponto é um local controlado, não oferece riscos aos moradores do entorno. Todo material depositado é separado com áreas de acero e combate”, informou a prefeitura.

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